Sou cachorreira. Então, se você me mostra um filme com história de cachorro, já é meio caminho andado para me fazer chorar. Foi assim com o lançamento recente de A Caminho de Casa, e também foi com Quatro Vidas de um Cachorro, de 2017. Não é diferente com a sequência de Quatro vidas…, Juntos para Sempre, que estreia essa semana nos cinemas. Para quem não se lembra, o primeiro filme é aquele em que um cachorrinho chamado Bailey morre. Só que ele vai reencarnando em vários outros até conseguir encontrar novamente seu humano original, Ethan (KJ APa na adolescência, e Dennis Quaid quando adulto). O filme é lindo, e mesmo após a campanha feita para destruí-lo alegando violência contra os animais, foi um grande sucesso. Fez mais de 200 milhões de dólares no mundo inteiro.
A nova história
Isso foi o suficiente para que os estúdios pegassem a sequência do livro de W. Bruce Cameron, e o transformasse em um novo filme. Agora, acompanhamos Bailey vivendo feliz com Ethan e sua mulher Hannah ( Marg Helgengerger substituiu Peggy Lipton, que morreu de câncer). Junto com eles, moram a nora Gloria (Betty Gilpin, de Glow) e a neta pequena CJ. Só que um desentendimento faz com que Gloria leve a menina embora. E quando Bailey falece, Ethan pede que quando ele reencarne, volte para proteger CJ. E é isso que Bailey faz em suas várias reencarnações.
A história de CJ é de solidão uma mãe que bebe e não lhe dá atenção. É quando Bailey, que agora é uma fêmea chamada Molly aparece para ajudá-la a passar da infância para a adolescência. Ela também conta com o apoio do melhor amigo dela, Trent, que é vivido na fase adolescente/adulto pelo ídolo K-Pop Henry Lau. Desde o primeiro momento é fácil ver que, como Bailey/Molly gosta tanto dele, Trent será o mocinho da história. Mesmo que ele e Katryn Prescott, a CJ adolescente/adulta tenham pouca química.
Como já tinha lido que Johnny Galecki , de The Big Bang Theory, faria uma participação no filme, fiquei procurando o tempo inteiro. Na verdade, somente sua voz aparece. Ele é Henry, o pai falecido de CJ, e sua voz pode ser ouvida quando a garota lê cartas antigas.
Mas, e aí?
É claro que o primeiro filme desenvolve melhor a história. É claro que esse não tem o frescor da história original. Mas e daí? A mesma fórmula ainda funciona. E principalmente para quem tem cachorro, é lindinho demais. É uma emoção só acompanhar o carinho de Bailey, em suas várias formas, sempre sendo carinhoso, e principalmente cuidando daqueles que ama.
Fotos de divulgação