Robert Pattinson está construindo uma carreira que parece querer provar que pode ser um bom ator. Cada vez mais distante de Edward Cullen, ele comprova isso com The Rover- A Caçada, que estreia este fim de semana nos cinemas. Veja abaixo a análise de Edu Fernandes:
The Rover traz melhor atuação de Robert Pattinson
O pessoal do Team Edward que me perdoe, mas devo confessar uma preguiça quando o assunto é Robert Pattinson (A Saga Crepúsculo: Amanhecer). Acho suas interpretações fracas, sempre calcadas mais em caretas do que em expressões faciais genuínas.
Quando me disseram que o ator estava bem em The Rover – A Caçada (The Rover), meu primeiro impulso foi de refutar a ideia. Mesmo assim, fui ver o filme de coração aberto – parte do meu ofício. Depois da sessão, tive que dar o braço a torcer: Robert Pattinson está muito bem. Eu realmente torço para que ele siga nessa toada e continue a surpreender.
O longa se passa em um mundo devastado, onde um homem solitário (Guy Pearce, de Paixão Inocente) tem seu carro roubado. Na jornada para recuperar o veículo, ele tem a ajuda de Rey, irmão de um dos ladrões. O personagem demonstra alguma perturbação mental, algo que Pattinson deixa transparecer em sua interpretação. Ele faz isso com o uso controlado de tiques, nada comparado ao festival de caretas visto em Cosmópolis, por exemplo.
Em um ambiente árido, com muita tensão e violência, The Rover lembra muito Onde os Fracos não Têm Vez. E esse tipo de narrativa só funciona com atores inspirados para dar realidade às situações.