Como sempre, nada melhor para revitalizar a carreira de Tom Cruise do que uma boa dose de Ethan Hunt. Ele é sempre ótimo no papel, aparentando bem menos do que os seus 53 anos. Em retorno, ele se dedica como ninguém a promover a franquia, fazendo ele mesmo vários dos trabalhos de dublês, inclusive a já famosa cena do avião. Missão Impossível: Nação Secreta, que estreia por aqui nos cinemas esta semana, já vem com o rótulo de sucesso com seus números nas bilheterias americanas. Ele já deve ter chegado aos 100 milhões enquanto você lê este texto. E posso dizer que é muito merecido.
Em sua nova aventura, Ethan Hunt (Tom Cruise) e seu time enfrentam a missão mais impossível de todas: erradicar o “Sindicato”, uma organização criminosa internacional tão habilidosa quanto eles. Devido à pressão de um diretor da CIA (Alec Baldwin), eles terão que salvar o mundo sem apoio algum, já que Ethan está sendo perseguido por todos os lados. Sua missão impossível vai levá-lo a vários lugares do mundo como Viena, Marrocos e Londres. Dirigido por Christopher McQuarrie, que já trabalhou com Cruise em Jack Reacher: O Último Tiro, consegue um resultado muuuuito melhor desta vez. Tem boas cenas de ação, mantém o ritmo, sabe inserir o humor, tem referências a todos os outros filmes da série, homenageia Hitchcock (O Homem que Sabia Demais). Isso sem falar no uso brilhante da trilha sonora, desde o tema marcante de Lalo Schiffrin até Nessum Dorma, de Turandot. Ou seja, um prato cheio para os fãs de cinema, de filmes de ação e principalmente de Missão Impossível.
Os companheiros de Protocolo Fantasma voltam, com exceção de Paula Patton, que não conseguiu espaço na agenda. Jeremy Renner como Brandt; Ving Rhames como Luther e Simon Pegg (Benji), que tem uma participação muito maior e divertida aqui. O elenco conta ainda com Rebecca Ferguson (Hércules), como a misteriosa Ilsa Faust. O papel foi oferecido inicialmente para Jessica Chastain, mas a atriz não ficou muito entusiasmada com a ideia de fazer um programa de treinamento para as cenas de luta por seis meses. Sorte da sueca Rebecca Fergunson, que foi escolhida depois que Tom Cruise a viu na minissérie The White Queen, da BBC. Ela é linda e impressiona. Deverá ter uma boa carreira em Hollywood depois disso.
Um detalhe, para aqueles que forem assistir em uma sala IMAX (vale a pena!), preste atenção na contagem regressiva antes de começar o filme. Foi feita especialmente para Missão impossível: Nação Secreta.