Johnny Depp vem enfrentando alguns momentos difíceis em sua carreira, especialmente no mercado americano. Lá, seus filmes, com exceção de todos os Piratas do Caribe, não têm ido muito bem de bilheteria. Na verdade, seu histórico sempre foi assim. Um ator reconhecido, popular, mas com escolhas muito diferentes de papéis, nem sempre em sintonia com o gosto do público. Piratas… sempre foi a exceção. E filmes como Transcendence – A Revolução, que estreia neste fim de semana nos cinemas, não foge à regra.
Ele foi considerado um grande fracasso de bilheteria. Com um custo estimado de produção de 100 milhões de dólares, rendeu apenas 23 no mercado americano. Fora do país, como por exemplo no Brasil e no oriente, Depp ainda é uma grande atração de bilheteria. De qualquer maneira com o mercado de cinema tão concorrido como está, é pouco provável que o filme chegue a dar lucro.
No caso de Transcendence, há vários problemas. Atores como Cillian Murphy e Kate Mara não tem muito o que fazer (Morgan Freeman, como sempre, tira leite de pedra). A história é complicada para o grande público e sinceramente o amor superlativo dos personagens de Johnny Depp e Rebecca Hall não me convenceu. Sinceramente senti mais química entre ela e o melhor amigo (Paul Bettanny) do que com Depp. Ele também aparece menos do que era esperado (apesar de estar sempre presente) como o cientista Will Caster, um especialista em Inteligência Artificial. Suas experiências feitas ao lado da esposa (Rebecca Hall) acabam tornando-o mundialmente famoso mas também um alvo para aqueles que discordam de suas ideias. Com a ajuda de seu melhor amigo Max Waters (Bettanny), o casal luta contra o tempo para conseguir salvar Will. Só que quando tudo acontece como deveria, o inesperado pode ser assustador…
A premissa é extremamente interessante mas o filme não envolve e nem conquista. Talvez funcione para aqueles gostem do tema ou para os fãs fiéis de Johnny Depp. Só que, no final, quem ficou em minha lembrança por seu evidente esforço foi Paul Bettany. Para Johnny Depp é mais um fracasso para a lista. Ainda bem que em 2016, tem mais uma aventura de Jack Sparrow…
Eliane Munhoz
Eduardo Pepe
19 de junho de 2014 às 10:54 pm
Ele não vem acertando recentemente. Muito fraquinho o filme. Espero que o musical com Meryl Streep e Emily Blunt dê certo.