Deuses do Egito é para mim um dos filmes mais aguardados do ano que vem. Você pode ficar chocado com isso. Mas a razão é muito simples e assumo que não tem absolutamente coisa alguma a ver com a qualidade cinematográfica dele. Qualquer filme estrelado por Gerard Butler e Nikolaj Coster-Waldau é para ver agradecendo aos céus, certo? Só faltou Jeffrey Dean Morgan para completar meus Top 3 e se tornar o melhor filme da história. Rs!
Entretanto, ontem, 27, o filme voltou a ser discutido após as declarações do diretor Alex Proyas ( Eu, Robô, Presságio) após alguns protestos na internet devido a “falta de diversidade” no elenco do filme. Até Bette Midler postou no Twitter um comentário: “Filme #DeusesdoEgito no qual todos são brancos? Egípcios na história e hoje NUNCA foram brancos. TRAGAM DE VOLTA A GEOGRAFIA!! É a África!” . Uau! A história conta sobre uma guerra que separou todos pela eternidade, e apenas um deus poderá reverter a situação em uma batalha pela existência da humanidade no Egito.
Devido a essa comoção, Proyas disse o seguinte em um comunicado oficial: ” O processo de escolha do elenco tem muitas variáveis complicadas, mas está claro que nossas escolhas de elenco deveriam ter sido mais diversificadas. Eu sinceramente peço desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelas decisões que tomamos”. Já o estúdio produtor, a Lionsgate, declarou: “Nós reconhecemos que é nossa responsabilidade de assegurar que decisões quanto ao elenco reflitam a diversidade e a cultura dos períodos que são retratados. Neste momento, nós falhamos em respeitar nossos próprios padrões de sensibilidade e diversidade, pelo que nós pedimos nossa sinceras desculpas. A Lionsgate é profundamente comprometida em fazer filmes que reflitam a diversidade de nossos públicos. Nós temos , podemos e continuaremos a fazer melhor.”
Essa discussão está quente em Hollywood, e voltou à tona especialmente em filmes como Exodus: Deuses e Reis, Sob o Mesmo Céu e Peter Pan. Em minha humilde opinião, o que importa no final das contas é o talento (ou nesse caso, beleza. rs). Só acho que, assim como no caso de Cameron Crowe em Sob o mesmo Céu, os diretores deveriam defender o seu elenco como a melhor opção, já que eles foram escolhidos, não é mesmo? Para deixar o assunto mais leve, o que realmente me incomodou foi a peruca que colocaram em Brendon Thwaites. A produção custou 140 milhões de dólares e deve estrear por aqui no final de fevereiro. Já estou na fila. Rs!