Alan Alda será homenageado esta noite com um prêmio especial de carreira durante o SAG Awards. Ele nunca foi um de meus atores preferidos, mas é um dos atores mais respeitados e amados de Hollywood. O Lifetime Achievemente Award é apresentado desde 1962 para indivíduos que se destacaram na arte de atuar. Nos últimos anos, veteranos como Debbie Reynolds, Lily Tomlin, Carol Burnett e Morgan Freeman, o homenageado do ano passado. Espera-se que a audiência fique emocionada, aplauda de pé quando Tom Hanks fizer um discurso, e chamar seu companheiro de elenco de Ponte dos Espiões, para receber seu prêmio. O fato de um dos maiores atores de Hollywood estar lá para isso já é um demonstrativo do carinho de Hollywood por Alan Alda.
M.A.S.H.
Atualmente com 82 anos, o filho do também ator, Robert Alda, começou sua carreira em 1958 na TV. E foi com uma série que ele ficou mundialmente famoso. M.A.S.H.. A série era um dos maiores sucessos dos anos 70- durou 11 temporadas, de 1972 a 1983. Alan ganhou seis Globos de Ouro e dois Emmy’s como ator (mais um por direção e outro por roteiro).
No cinema
Alan teve alguns grandes papéis no cinema, como em As Quatro estações do Ano (1981), Crimes e Pecados (1989) e ainda no musical Todos Dizem Eu Te Amo (1996), os dois últimos de Woody Allen. Foi indicado ao Oscar uma única vez, por O Aviador (2004), onde fazia o senador Brewster. Entre outras séries de TV depois de M.A.S.H. que participou estão Plantão Médico (durante a sexta temporada), The West Wing (sexta e sétima temporadas) e The Blacklist. Recentemente, esteve em The Good Fight e Ray Donovan.
Em julho do ano passado, Alan revelou que sofre do mal de Parkinson em um programa de TV. Ele disse que resolveu fazer um exame mesmo sem ter tido sintoma algum. Alguns meses depois, percebeu que seu dedão se movia involuntariamente.
“Eu tenho vivido plenamente desde então. Tenho atuado, dado palestras, ajudado no Centro Alda de Comunicação da Ciência, em Stony Brook. Comecei um novo podcast. E percebi que , enquanto estava dando várias entrevista s na TV sobre isso, podia ver meu dedão se movendo em alguns momentos. Então pensei que ´provavelemnte era uma questão de tempo que alguém escrevesse uma matéria sobre isso de um ponto de vista triste. Mas não é a minha situação. Cada dia é diferente do próximo… é como um quebra-cabeças. A que eu tenho que começar a me adaptar para ter uma vida normal? Eu tenho tentado mais ajudar minha família a não se preocupar. É comum que as pessoas esperem o pior.”