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Premiações

As surpresas, as esnobadas, e as boas novas do Globo de Ouro

Tanta coisa inesperada aconteceu nesse Globo de Ouro 2019, que é difícil saber por onde começar. A primeira coisa é que apesar dos discursos parecerem sempre corridos foram mais de 3 horas e meia de show. Para quem quer atingir o público mais jovem, que não tem paciência para coisa alguma, não foi uma boa estratégia. É bom lembrar que as vitórias no Globo de Ouro não significam vitórias no Oscar, mas obviamente influenciam os votantes. De qualquer maneira, vamos por partes:

Sandra Oh e Andy Samberg

Então… Adoro os dois, e gostei que eles foram mais “educados” do que apresentadores anteriores com relação a tudo. Brincaram com os candidatos, mencionaram de leve problemas políticos. Mas a minha sensação, após o discurso de abertura, era de tontura. Tudo pareceu rápido demais. E, aí, teve uma hora que Sandra Oh falou sério, e você acabava perdido, sem saber se era piada ou não. Não, não me convenceram. Mas continuo gostando de ambos!

Os pais fofos de Sandra Oh

Eu confesso que me emocionei com a felicidade dos pais de Sandra Oh quando ela foi anunciada como vencedora como melhor atriz de série dramática por Killing Eve. Tão fofinhos!!!

Momento mais divertido

Amy Poehler e Maya Rudolph (na ausência de Tina Fey) tiveram o momento mais divertido da noite com seus sketches  antes da apresentação. Brincaram com a importância dos roteiristas, e depois ainda fizeram piada com aquele pedido de casamento durante o último Emmy (lembra?). Foi o único momento que realmente me fez gargalhar.

Bohemian Rhapsody

Não, por essa ninguém esperava! Quando Bohemian Rhapsody foi anunciado como o melhor filme de drama da noite, até Brian May, produtor e astro do Queen, parecia atarantado. A vitória de Nasce uma Estrela, ou ainda Infiltrado na Klan (para mim, o melhor dos cinco), e mesmo Pantera Negra, parecia mais provável. O estranho é que a imprensa lá fora não gostou inicialmente do filme. Mas o público adorou, mesmo com todos os problemas de produção. Aliás, Bryan Singer, o diretor do filme, foi demitido faltando três semana para o fim das filmagens. Não estava lá, ninguém agradeceu a ele. Era um fantasma na história. Coisas de Hollywood!

Nasce uma estrela

E com a vitória surpresa, Nasce uma estrela, que, a princípio, era o grande favorito, saiu quase de mãos abanando. Só levou um prêmio, o da música Shallow. Fico triste por Bradley Cooper, que merecia o prêmio de melhor ator (e perdeu para Rami Malek). Mas achei justo o fato de Lady Gaga ter sido preterida por Glenn Close como melhor atriz. Gaga está bem, mas Glenn está simplesmente estupenda em A Esposa.

Glenn Close

Só que nem a própria Glenn achava que seria possível vencer o furacão Gaga. Ficou tão chocada, que quase nem conseguia levantar da cadeira. No meio do caminho, levou beijinho de Michael Douglas (os fãs de Atração Fatal , como eu, enlouqueceram!), foi cumprimentada por Lady Gaga e Bradley Cooper, e caminhou para o palco sendo aplaudida de pé. Gary Oldman, que anunciou seu nome, teve até que acalmá-la quando ela chegou lá. E Glenn chorou ao fazer um belo discurso. Torço muito por ela no Oscar! A Esposa estreia essa semana nos cinemas.

Richard Madden e Patricia Arquette

Todos esperavam que Matthew Rhys levasse o prêmio de ator de série de drama (The Americans), e Amy Adams o de atriz de série limitada (Sharp Objects). Mas, para a surpresa deles e dos demais, os vencedores foram, respectivamente, Richard Madden por Segurança em Jogo, e Patricia Arquette por Escape at Dannemora. Aliás, coitada da Amy, concorria em três categorias – atriz e produtora de série limitada e atriz de filme (Vice) – e perdeu as três.

Carol Burnett e Jeff Bridges

Como é incrível ter a oportunidade de ver esses veteranos sendo reconhecidos por sua carreira. Jeff Bridges, com aquele seu jeitinho de cowboy, foi chamado ao palco por Chris Pine (lindo!) e agradeceu a família, relembrou os pais, os diretores com quem trabalhou. Adorei ver seu irmão, Beau Bridges, na mesa visivelmente emocionado. Já este ano, foi criado um equivalente ao prêmio de carreira de cinema, com um para os astros de TV. Este leva o nome de Carol Burnett, e o primeiro deles foi para a própria. Grande lenda da comédia da TV, ela impressionou com sua vivacidade e força a fazer um belo discurso que declarava seu amor pela televisão. Adorei!

Netflix

A Netflix foi uma das grandes vencedoras da noite, com cinco prêmios, entre filmes e séries. Com Roma (filme estrangeiro e direção), O Método Kominsky (série de comédia e ator para Michael Douglas) e o prêmio de Richard Madden em Segurança em Jogo, saiu feliz da vida. Especialmente pelo reconhecimento de Roma, que foi diretamente lançado no serviço, apesar de ter tido algumas exibições em cinema.

O Assassinato de Gianni Versace

Muito feliz pelo reconhecimento do trabalho de Darren Criss, que já havia levado um Emmy. E, apesar de achar que a série tem alguns problemas, sou fã do produtor/diretor Ryan Murphy, e sempre torço por ele.  Com isso, O Assassinato de Gianni Versace saiu de lá com duas estatuetas, mas não deu para Penelope Cruz como coadjuvante (sinceramente, não acho que ela está tão bem assim)

Olivia Colman, Regina King e Christian Bale

Três grandes: Olivia Colman está ótima em A Favorita, e já era a favorita também na premiação. Regina King vem ganhando tudo nessa categoria com Se a Rua Beale Falasse. Sempre incrível-  adoro ela! E Christian Bale é o camaleão – é favorito super para o Oscar com Vice. Os três eram algumas das poucas certezas que se concretizaram nessa noite.

Green Book: o Guia

O pessoal do Globo de Ouro estava realmente apaixonado por Green Book: o Guia. Foram três prêmios: Filme de Comédia/Musical, Roteiro e ator coadjuvante para Mahershala Ali.  E todo mundo pensava que Vice seria o favorito entre as comédias (comédia? Não consigo entender esse conceito.)

Alguns discursos:

Christian Bale (melhor ator por Vice) agradeceu a Satã por ter lhe dado inspiração para fazer o papel do vice-presidente Dick Chenney em Vice. Wow!

Patricia Clarkson ( atriz coadjuvante por Sharp Objects) agradeceu ao diretor Jean-Marc Valée, dizendo “Você exigiu tudo de mim nesse papel, menos sexo. Assim é que as coisas devem ser nessa indústria”

Regina King assegurou que,  pelos próximos dois anos, tudo que ela produzir terá uma equipe de pelo menos 50% de mulheres.

O momento sério de Sandra Oh, que deixou a gente sem saber se era sério ou não, foi o seguinte: “este é um momento de mudança. Eu não estou me enganando. No próximo ano poderá ser diferente. Provavelmente será. Mas este momento é real. Acreditem em mim, é real porque eu vejo vocês… todos esses rostos de mudança, e a partir de agora todos irão ver também.”

 

 

 

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