Não sou grande fã de séries de comédia. Poucas realmente me conquistam como Friends, The Big Bang Theory ou Veep. Mas, procuro assistir boa parte delas – afinal a gente não pode ter preconceito. Eu confesso que me diverti bastante com a primeira temporada de Samantha, a série brasileira disponível na Netflix. Nessa última sexta, a segunda temporada estreou no serviço com sete episódios. Não é tão boa quanto a primeira, mas provoca alguma diversão.
A história
Agora Samantha (Emanuelle Araújo) decide que é hora de crescer. Agora, ela precisa provar para todos que, além de ter sido a Criança Mais Amada do Brasil, pode também ser uma profissional, uma mãe e uma esposa madura. Mas crescer é mais complicado do que Samantha esperava, e ela terá que se questionar: como amadurecer sem perder a essência? Dodói (Douglas Silva) também busca novos objetivos enquanto tenta superar a última década de sua vida. Convicto apenas do que não quer, ele precisa repensar sua imagem, sua carreira e sua família. Só que tudo fica mais complicado com alguns fatores externos. Os ex-companheiros de infância de Samantha lançaram suas memórias, onde contam detalhes da época em que a chamavam de “Samonstra”. E, para piorar, a mãe de Dodói, Socorro (Zezeh Barbosa) também chega para bagunça a vida da família.
A crítica
Segundo Emanuelle, “nessa temporada os personagens estão muito atrás de suas histórias individuais. Eles querem evoluir. A Samantha continua na sua egotrip. Mas agora ela está nesse momento louco de se provar madura, e Dodói de afirmar sua imagem. Mas também é uma temporada em que acho que o casal está mais forte. ” Talvez esse seja o problema dessa temporada. Afinal, agora há mais momentos dramáticos. E a primeira funcionava porque era totalmente nonsense. Também senti falta de mais momentos de Samantha em família. E, é claro, com mais referências ao mundo dos anos 80. Talvez fosse melhor se tivessem dado mais ênfase em detalhes da biografia. Além disso, a sogra mal humorada poderia ter sido melhor aproveitada, afinal Zezeh Barbosa é o máximo.
É claro que Emanuelle Araujo é ótima como Samantha, apesar de um pouco intensa demais (mas isso talvez seja um problema de gosto pessoal). Ela “carrega” com gosto a série. E imprime novamente aquele jeito Samantha de ser. Há também algumas participações especiais divertidas. Gretchen, uma espécie de referência para Samantha, e Luciana Gimenez estão entre elas. Ou seja, dá pra rir um pouco. Mas não muito!
Fotos de divulgação