A primeira temporada de A Peste foi uma agradável surpresa. Não seria o tipo de série que me interessaria. Afinal, dramas e pragas não são assuntos que estão me atraindo ultimamente. A realidade já providencia o suficiente disso. Mas a assessoria da HBO me enviou os três primeiros episódios para analisar. Resolvi dar uma chance. Me surpreendi em ver que, além do drama, a história também tinha uma investigação de assassinato. Isso além das várias maracutaias dos bastidores do poder. Uma semana depois do fim da primeira temporada, a HBO vai estrear a segunda. É nesse dia 22, às 22 horas. E eu já vi o primeiro episódio.
Cinco anos se passaram após a última grande epidemia da peste. Sevilha conseguiu se reerguer. Só que a insatisfação social cresce. Se cristaliza no nascimento da Garduña. Trata-se de uma sociedade secreta de crime organizado que tomou conta da cidade. É nesse momento que Valerio começa a correr perigo e tentam assassiná-lo. Por esse motivo, Teresa manda uma carta para Mateo, que está vivendo no novo mundo.
A primeira temporada foi um enorme sucesso. Essa segunda foi lançada em 2019 na Espanha. São seis episódios que foram filmados totalmente na região de Andaluzia. O primeiro mostra os acontecimentos em Sevilha, com a perseguição a Valerio. Isso alternado com a jornada de Mateo na Terra do Fogo. Lá acompanhamos o momento dramático que ele passa no inverno local. Mas é claro que ele irá retornar a Europa para salvar o garoto após receber a carta de Teresa. A produção continua muito bem cuidada. Parece até um pouco mais bem iluminada do que a primeira.
O elenco
Os atores principais retornam, Pablo Molinero (Mateo), Sergio Castellanos (Valerio), Patricia López Arnáiz (Teresa). Também estão presentes Jesús Carroza (Baeza) e Cecilia Gómez (Eugenia). A novidade é a entrada de Federico Aguado (Pontecorvo). Ele interpreta o presidente da Câmara da cidade. Outros novos nomes são Luis Callejo (Conrado) e Estefania de los Santos (María de la O).