É impossível ver todas as séries. Isso eu digo sempre. Às vezes, você acaba deixando passar aquelas séries que todo o mundo viu. No meu caso, O Gambito da Rainha e The Morning Show são as duas mais evidentes. Mas um dia eu chego lá, rs. Dito isso, eu vi muita coisa, e já fiz a lista das interpretações que me marcaram neste ano. E agora, vem a lista das séries mais marcantes e mais legais entre aquelas que vi.
A melhor
Este ano foi fácil escolher a melhor. Hollywood, produzida por Ryan Murphy para a Netflix, foi uma festa para os olhos. Cheia de referências para quem é fã da velha Hollywood, uma produção riquíssima, atores incríveis (Dylan McDermott foi surpreendente). E além disso uma história, um roteiro, que só poderia ter vindo da cabeça de alguém que ama o cinema. Eu amei!
As românticas
Quem me conhece sabe que adoro uma história romântica, com direito a final feliz, claro! E esse ano, três delas me conquistaram. Todas estão disponíveis na Netflix. São Emily em Paris, Dash e Lily e Bridgerton, que foi lançada no último dia 25. Emily em Paris tem o charme que lembra um pouco Sex & the City. Tem moda, romance e, é claro, Paris. Além disso, tem um roteiro com frases e situações ótimas, é impossível você não se identificar.
Já Dash e Lily é uma história doce e inocente, que parece que se passa num mundo além da imaginação. Na verdade, se passa em Nova York – e isso para mim já é meio caminho andado, rs. E fala de adolescentes que amam livros, que adoram cultura. E ainda são românticos. Embarquei totalmente.
E como fã de Downton Abbey, foi impossível não embarcar também em Bridgerton. É uma mistura de história de Jane Austen com Gossip Girl, e com um pouco de desenhos de princesas. Romance, fofocas, um galã lindo (Regé-Jean Page) e ainda com Julie Andrews como a narradora, Lady Whistledown. Uma delícia!
As história reais
Duas minisséries desse gênero me marcaram. Mrs America, disponível na Fox Premium, fala sobre os anos 60, e como mulheres definiram uma situação política. Cate Blanchett está maravilhosa como Phyllis Schlafly, a ultra-direitista que arrebanha mulheres para seu lado. Mas também estão no elenco, e maravilhosas, Rose Byrne (Gloria Steinen), Uzo Aduba (Shirley Chisholm) – que ganhou o Emmy – e Tracey Ullman (Betty Friedan).
Também baseada em uma história real, Nada Ortodoxa é uma série bem curtinha, mas extremamente eficiente da Netflix. Shira Haas faz com grande emoção a jovem que resolve fugir de sua vida numa comunidade judia ortodoxa em Nova York. É brilhante, direto ao ponto e eficiente.
https://www.youtube.com/watch?v=iWMAXxa_Hu8
As inesperadas
Eu gostei muito de Euphoria, com seu universo que choca num primeiro momento, mas que depois se torna apaixonante. Fiquei também impressionada com Zendaya. Nunca achei que ela poderia ser uma atriz desse nível de entrega. Vale ver também o episódio de Natal. Está tudo disponível na HBO Go. Também adorei Lovecraft Country, que também está na HBO GO. Uma loucura sobrenatural, com um toque social. E ainda atuações de primeira linha de Jonathan Majors e Jurnee Smollett. Deixou um gostinho de quero mais!
E ainda…
Eu me emocionei com o fim de Supernatural, uma bela despedida para os irmãos Winchester após 15 anos. Fiquei completamente confusa – como todo mundo, rs – com a terceira temporada de Dark. Mas achei que a resolução foi muito eficiente. Evil me surpreendeu com vários momentos aterrorizantes. Acompanhei com atenção a história do ETA, que pouco conhecia, em Pátria, na HBO. E sim , eu adorei a 10ª temporada de The Walking Dead. Uma vilã forte, uma história boa, e Daryl e Carol quase se assumindo. Amo esses dois!
O crossover de todas as séries da DC, Crise nas Terras Infinitas, foi excelente. Especialmente com todas as participações especiais e homenagens. Também a segunda temporada de The Alienist (Netflix) foi um achado! Tão boa quanto a primeira, talvez até melhor. Também gostei mais dessa temporada de The Crown do que da anterior. Mas eu fiquei triste com o fim de Katy Keene. Achava uma delícia, mas a série acabou tendo só uma temporada!
Mais ou menos…
Gostei, mas não amei The Mandalorian e a segunda temporada de The Boys. The Undoing foi interessante, mas o final foi um tanto frustrante. O mesmo aconteceu com The Outsider. Já Perry Mason teve um começo difícil, mas um fim envolvente. Já His Dark Materials e Westworld me perderam no ano passado. Nem tentei esse ano! Mas com certeza, o maior desapontamento do ano foi com Run (HBO). Bons atores desperdiçados. Pena!