Ao contrário da maioria, optei por não fazer uma lista das melhores séries de 2017, até porque elas são tantas que é impossível assistir a maioria delas. Minha escolha foi listar os meus momentos favoritos, as minhas preferidas entre aquelas que vi. E eles estão aqui, os meus destaques de séries do ano:
- Já começo com a minha favorita de sempre: Game of Thrones. Não vi nada que se compare com o nível de produção da série. E em 2017, mesmo com um número menor de episódios, GOT foi novamente superlativa. O encontro de Daenerys e Jon Snow, a revelação de que ele é o verdadeiro herdeiro do trono de ferro, as batalhas no gelo e no deserto, a morte de Olenna Tyrell (a sempre maravilhosa Diana Rigg), e, é claro, o dragão de gelo e a queda da muralha. É a melhor coisa que vi na TV, disparado.
- Big Little Lies trouxe grandes estrelas para a TV – Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Laura Dern – numa história envolvente, com um desfecho brilhante para uma história de crime, onde a audiência não sabia quem tinha morrido e nem quem tinha matado até o último momento. Destaque também para o assustador (mas lindo) personagem de Alexander Skarsgard, premiado com o Emmy.
- Ryan Murphy desenvolveu mais uma série, baseada em grandes brigas da história. E a primeira temporada de Feud mostrou brilhantemente a história das divas do cinema Joan Crawford e Bette Davis, vividas por Susan Sarandon e Jessica Lange. Aliás, para mim, Jessica teve a melhor atuação entre todas que vi na TV este ano.
- O universo da DC Comics na TV pode ter suas “barriguinhas” aqui e ali, mas com certeza, os seus crossovers são sempre sensacionais. No início do ano, o musical com The Flash e Supergirl, (com os ex-Glee, Grant Gustin e Melissa Benoist) foi uma delícia, com belas músicas dos criadores de La La Land. E ano final do ano, teve Crisis on Earth X, com o crossover das quatro séries: além de The Flash e Supergirl, ainda Arrow e Legends of Tomorrow. Foi o máximo!
- O mundo inteiro falou sobre 13 Reasons Why, sobre a forma como o suicídio entre adolescentes e o bullying foram mostrados. Impossível não se emocionar.
- No início do ano, quando Claire Underwood (Robin Wright) terminou a quinta temporada de House of Cards dizendo “Agora é minha vez” ninguém esperava que isso fosse tão literal. Com as acusações de assédio, Kevin Spacey foi demitido, e a sexta temporada será toda centrada em Claire. Como fã total de Robin Wright, mal posso esperar.
- Por alguma dessas razões que a gente não entende, as três temporadas da premiada Fargo nunca haviam sido exibidas no Brasil. Isso foi arrumado agora no final do ano, quando as três chegaram juntas à Netflix. Uma boa sugestão de maratona!
- Dentro de sua loucura completa, Legion foi uma bem-sucedida experiência da Marvel na TV. O mesmo não pode ser dito de Inhumans, que foi saco de pancada da crítica com seu visual de ficção de quinta.
- Várias séries de muitos anos terminaram deixaram seus fãs órfãos. Girls, Teen Wolf, Bates Motel, Grimm, Pretty Little Liars, The Vampire Diaries, The Strain (que o FX aqui vai exibir a última temporada somente em 2018), Orphan Black, Bloodline, Episodes, Bones, The Leftovers, e vários outros.
- Grey’s Anatomy chegou ao seu episódio 300 tão recheado de lembranças que foi impossível não se emocionar. E a série continua a ser um sucesso, sendo a maior audiência da ABC, se reinventando sempre.Confesso que continuo a chorar com essa cena.
- A segunda temporada de Stranger Things não foi tão boa como a primeira. Mas o episódio final, do baile, valeu por cada minuto da chatice do episódio da ida de Eleven (Millie Bobby Brown) para a cidade grande.
- A oitava temporada de The Walking Dead começou bem fraquinha. Mas aí matou o tigre (nãããooo!) e Carl (Chandler Riggs). O que será que vem por aí? Algo para levantar os índices de audiência que não param de cair?
- E 2017 ainda viu a volta de Twin Peaks, agora na Netflix. 25 anos depois, o agente Dale Cooper (Kyle MacLachlan)ainda está por aí.
E aguarde, vem aí uma outra matéria sobre quais séries vai valer a pena esperar em 2018.
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