Houve um tempo em que Will & Grace era uma das séries mais famosas da TV americana. No final do século passado (fica parecendo mais velha ainda,rs), e início deste, ela durou oito temporadas. Na época, chegou a ganhar oito Emmy’s, inclusive de melhor série de comédia e também para os quatro atores principais. Dez anos depois, na época das eleições americanas do ano passado, o elenco principal se reuniu e fez um episódio especial, disponível no YouTube, que foi um grande sucesso. Isso, e mais a onda de revivals que tem acontecido na TV americana, fez com que a NBC resolvesse fazer a série ressurgir, com uma nova temporada, programada para estrear em setembro. Serão 12 episódios – originalmente seriam somente 10 – que vão mostrar como estão os personagens 10 anos depois.
Vários vídeos promocionais tem sido produzidos. E hoje mais um chegou, com o elenco divertidamente dançando ao som de James Brown. Dê uma olhada:
https://www.youtube.com/watch?v=9TU8u7Ib8BU
Se você não conhece a série, ela se passava em Nova York e se concentrava na relação entre Will Truman (Eric McCormack), um advogado gay e sua melhor amiga, Grace Adler (Debra Messing), que possui uma empresa de design de interiores. Os dois estão sempre acompanhados de seus amigos Karen Walker (Megan Mullaly), uma socialite alcoólatra, e Jack McFarland (Sean Hayes), um ator divertido e também gay. A relações entre os quatro sempre passava por provações e confusões de namoro, casamento, divórcio e sexo casual.
Na época, a série foi elogiada por ajudar e melhorar a opinião pública sobre a comunidade LGBT, sendo que o vice-presidente, Joe Biden, chegou a dizer que o programa “provavelmente fez mais para educar o público americano sobre questões LGBT do que quase qualquer coisa já feita até agora.” Em 2014, a Smithsonian Institution acrescentou uma coleção sobre a história LGBT para seu museu, que incluía itens de Will & Grace. O curador Dwight Blocker Bowers afirmou que a série “usou a comédia para familiarizar o público geral com a cultura gay” e que foi “ousada e quebrou paradigmas” nos meios de comunicação americanos.