Eu sou fã de Clive Owen há muito tempo. Creio que desde que o vi como galã de Angelina Jolie em Amor sem Fronteiras, de 2003 (é, faz tempo…). Pois ele construiu uma carreira não só baseada em sua bela figura (e como!), mas também no talento sempre constante. Chegou a ser indicado ao Oscar, com Closer – Perto Demais (mas levou o BAFTA e o prêmio dos Críticos de Nova York) , quase foi James Bond (ainda acho que ele teria sido bem melhor que Daniel Craig) e agora está voltando à Broadway no drama de Harold Pinter, Old Times.
Na TV, volta também esta semana com a segunda temporada de The Knick, no canal Max, que lhe deu uma indicação ao Globo de Ouro. Ela estreia no dia 16, sexta-feira, às 23 horas, simultaneamente com os Estados Unidos. Para quem não é assinante do canal, o episódio também estará disponível no canal do YouTube do Max, logo após sua estreia.
Na primeira temporada fomos apresentados ao Dr. John Thackery (Clive) e à equipe do hospital Knickerbocker, do início do século 20. Com direção de Steven Soderbergh, a série retratava a combinação de novas tecnologias da medicina e as mudanças da sociedade. Agora, na segunda, haverá um momento de grandes transtornos nas vidas dos protagonistas. A ausência de Thackery, que foi hospitalizado devido à sua dependência de cocaína, a falta de pacientes e os problemas financeiros, provocam o fechamento do hospital no centro da cidade, obrigando a equipe a se mudar para outra região de Nova York. Com os planos de mudança das instalações, Algernon Edwards (André Holland), o talentoso cirurgião cujo romance com a benfeitora Cornelia Robertson (Juliet Rylance) termina com um aborto na primeira temporada, trabalha incansavelmente para ser o sucessor de Thackery como chefe da área de cirurgia do hospital. Por sua vez, os médicos, administradores, enfermeiros e freiras têm que lidar com várias mudanças e desafios nos planos profissional e pessoal.
Também um dos produtores, a série é mais um triunfo para a carreira de Clive Owen. Tremendamente elogiado pela crítica, trabalhando lado a lado com um diretor de renome com Soderbergh, ele pode estar perdendo a beleza dos anos de ouro (afinal já fez 51 anos), mas tem talento de sobra para continuar sua bela carreira. Pensando bem, tirando o bigodinho, ele está bem demais, não?