Assisti ao primeiro episódio de Drácula em outubro passado na Comic-Con em Nova York. Numa sala cheia onde todos esperavam para ver a nova série em primeira mão. Percebi que muitos (na verdade muitas) eram fãs de The Tudors, também estrelada pelo próprio Drácula (Jonathan Rhys Meyers). Não houve a presença do elenco. Mas mesmo assim as pessoas estavam em polvorosa.
A história é um pouco diferente do que nos acostumamos a ver. Agora tudo começa quando Drácula chega na Londres vitoriana, se fazendo passar por um empresário americano que pretende mostrar as maravilhas da ciência moderna para a Inglaterra. Mas, na verdade, sua intenção real é se vingar dos descendentes daqueles que arruinaram sua vida séculos antes. O problema chega com uma circunstância inesperada. Drácula conhece uma jovem que parece ser a reencarnação do grande amor de sua vida.
O que mais chama atenção neste primeiro episódio é o apuro da cenografia. A cena em que Drácula, ou Alexander Grayson, como ele se apresenta à sociedade, faz uma demonstração sobre o uso de lâmpadas elétricas é de primeira qualidade. A beleza da fotografia é totalmente cinematográfica.
Tenho minhas restrições a Rhys Meyers no papel. Baixo demais, com a voz fina demais para um personagem tão apaixonante. Mas ele é um dos produtores né? A estreia da série nos Estados Unidos teve índices excelentes para uma programação de sexta feira (exibida as 10 da noite). Mas desde então os números vem caindo. E atualmente a série corre o risco até de ser cancelada após o fim da primeira temporada. É um daqueles casos que a maioria dos sites especializados diz que” qualquer coisa pode acontecer”.
De qualquer maneira, posso garantir que o primeiro episódio – O sangue é a vida – vale a pena. Drácula estreia no canal Universal hoje, às 22 horas
Eliane Munhoz