Essa semana tem feriado, mas é também dia de estreia de série de TV. Finalmente, o canal Universal, vai lançar a primeira temporada de MacGyver, às 22 horas de amanhã, dia 2, com a exibição de dois episódios. Nos Estados Unidos, a segunda temporada já está a toda. É claro que, apesar de ter sido renovada, o sucesso não chega nem perto do que foi a série original dos anos 80, que foi estrelada por Richard Dean Anderson (que recusou o convite de aparecer na nova série). MacGyver, o antigo, virou parte da cultura pop, como sinônimo de alguém que conseguia fazer coisas impossíveis, já que o personagem era capaz de criar uma bomba com chiclete e clips.
Na nova versão, o fofo Lucas Till, de Monster Truck e X-Men, assume o papel principal. Ele é Angus “Mac” MacGyver, que cria uma organização extraoficial dentro do governo norte-americano e, por meio de sua criatividade e habilidades não-convencionais, resolve problemas e salva vidas. Utilizando-se sempre do improviso, o personagem conta com a ajuda de um ex-agente da CIA, Jack Dalton (George Eads, de CSI); da habilidosa hacker Riley Davis (Tristin Mays); e da experiência de Matty Weber (Meredith Heaton), nova Diretora de Operações da Fundação Phoenix, organização na qual MacGyver atua.
Apesar de não ter uma enorme audiência, a primeira temporada de MacGyver ainda ficou na frente, na média, de outras séries da CBS, como Madam Secretary e até mesmo Elementary. Afinal como todo reboot, a série sofreu muitas críticas. Algumas eram sobre o fato do personagem principal agora um garanhão, e que gosta de dizer o quanto é bom, ao contrário do jeito quase tímido do MacGyver original. Também que o suspense das resoluções das situações, quando ele utiliza seus conhecimentos, é quase nulo, já que tudo acontece de forma muito rápida. Mas, como sempre digo, os tempos são outros, e é impossível fazer comparações com produtos de 30 anos atrás. Cada MacGyver (ou Hawaii 5-0, ou Dinastia) é um resultado de seu tempo.