Na semana passada, o mundo celebrou que vem aí mais um casamento da família real da Inglaterra, com o anúncio do noivado do Príncipe Harry com a atriz Meghan Markle. Ainda hoje é incrível perceber como os Windsor ainda atraem atenção e viram trending topics com qualquer movimento. Parece que, no final, todos nós ainda queremos viver num conto de fadas, onde o príncipe e a plebeia se casam e vivem felizes para sempre (não importa que a realidade é diferente, vale a intenção). O certo é que tudo que se refere à família real chama a atenção. Seja no cinema, e obviamente entre as séries. No ano passado, a Netflix fez a sua série mais cara até hoje, ao contar a história do início do reinado de Elizabeth II, a partir do momento da morte de seu pai, o rei George, o casamento com Phillip, um homem de espírito dominador, e sua relação com a política e com seus deveres de rainha em The Crown. Ela foi um enorme sucesso, venceu o Globo de Ouro de melhor série dramática, e ainda rendeu vários prêmios para a protagonista Claire Foy e ainda para John Lithgow como Winston Churchill. Agora, a esperada segunda temporada vai chegar amanhã, dia 8, na Netflix, para continuar a contar a história de Elizabeth e seu reinado.
A nova temporada, que começou a ser rodada antes mesmo da primeira estrear, vai começar pouco depois de onde a última terminou, em 1956, com a crise do Canal de Suez. Segundo o responsável pela série, Peter Morgan, a escolha se deu porque a situação política criada pelo conflito provocou um momento de mudança para o país. “A Grã Bretanha nunca mais foi a mesma depois disso.” Outro ponto de mudança será a entrada nos anos 60, com todo o sexo , drogas e rock and roll da época, o que vai requerer um grande “jogo de cintura” por parte da realeza para se adaptar aos novos tempos.
É claro que um dos grandes atrativos da série é também mostrar a vida em família de Elizabeth, sem fugir dos conflitos. E aparentemente vários deles estarão ligados à complexidade do personagem do Príncipe Phillip (vivido pelo ex- Doctor Who, Matt Smith), inclusive casos extra-conjugais e a dificuldade de lidar com a importância de sua mulher e de seu filho, o pequeno herdeiro, o Príncipe Charles. Além disso, há também a situação com a Princesa Margaret (a muito interessante Vanessa Kirby), um espírito livre, que estará bem mais “saidinha” nesse segundo período. Será nessa temporada que Margaret vai conhecer e se apaixonar por Anthony Armstrong-Jones, que depois virou Lord Snowdon, e se tornou o pai de seus filhos. Ou seja, teremos um casamento real também nessa temporada. Anthony será vivido pelo sempre charmoso Matthew Goode, de Downton Abbey.
Haverá também um encontro de Elizabeth com John Kennedy e Jackie Kennedy. Os dois serão feitos por Michael C. Hall, da série Dexter, e por Jodi Balfour, de Quarry. Com tudo isso, Claire Foy declarou que “você verá como a família real terá que começar a mudar, prosseguir junto com os novos tempos, ao perceber que coisas e pessoas são diferentes. E você começará a ver a evolução da monarquia moderna”
Essa será a segunda e última temporada feita por esse elenco, afinal haverá uma passagem de tempo, e portanto uma troca de atores. Já foi anunciado que Olivia Colman, que pode ser atualmente vista nos cinemas em Assassinato no Expresso do Oriente, assumirá o papel de Elizabeth nas próximas duas temporadas. Segundo o chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, disse em um evento no ano passado, ” A ideia é acompanhar seis décadas, presumivelmente em seis temporadas, e fazer com que a série dure de oito a dez anos.”
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