Dark é uma daquelas séries que dão um fôlego especial ao formato. É a primeira produção alemã da Netflix, e foi um incrível sucesso mundial. Em algumas listas acabou sendo votada como a melhor série da história. Depois de duas temporadas, a terceira e última está chegando essa semana. É claro que a data teria que ser especial: 27 de junho, justamente a falada data do apocalipse. Eu já vi (obrigada, hein, Netflix, por me disponibilizar com antecedência!) e aqui está a crítica sem spoilers.
Para quem nunca viu (e vale conhecer), Dark conta a história de quatro diferentes famílias que vivem em uma pequena cidade alemã. Suas vidas pacatas são completamente atormentadas quando duas crianças desaparecem misteriosamente e os segredos obscuros do passado, do presente e do futuro das suas famílias começam a ser desvendados. A crítica das duas primeiras temporadas está aqui.
Se você já viu a série há algum tempo, é bom dar uma relembrada, especialmente no último episódio da segunda temporada. Para quem nãos e lembra, tudo terminou com uma Martha (Lisa Vicari) de outro tempo chegando para levar Jonas (Louis Hofmann) às vésperas do apocalipse. Quando anunciou a nova temporada, a Netflix já entregou alguns pontos que serão importantes.
A 3ª temporada de Dark
Um dos pontos mais importantes entregues no trailer é a reação de Martha. “Não importa de que época você é, mas de que mundo”. Ou seja, mais coisas para deixar a gente com um nó na cabeça. Aliás, é interessante perceber como Martha se tornou um personagem extremamente importante nesse último ciclo de Dark. Uma grande evolução desde a primeira temporada quando parecia que ela seria somente a namoradinha.
A nova temporada vai responder boa parte das perguntas, e em alguns momentos têm decisões brilhantes sobre o futuro dos personagens, sobre o início de tudo, sobre a importância do amor de Martha e Jonas. Tudo é amarradinho, e isso é o lado bom. Há inclusive algumas histórias que são mais desenvolvidas, como o belo e trágico arco de Katharina (Jordis Triebel). É divertido ver também como eles tiveram que lidar com o fato de que o garotinho Daan Lennard Liebrenz(Mikkel) cresceu – e bastante – desde o início Mas eu também não pude deixar de sentir que em alguns momentos houve uma certa enrolação. Parece que todos estão andando em círculos, o que diminui um pouco o impacto.
De qualquer maneira, o final é bom, extremamente satisfatório. Deixa claro todos os laços que unem as famílias Nielsen, Kahnwald, Doppler e Tiedemann. Mas como sempre, é bom ter à mão a árvore genealógica de todos. Você vai precisar – de novo.