Adoro um bom filme de Natal. E no último domingo, enquanto buscava algo do gênero para assistir na Netflix, acabei me deparando como uma minissérie que praticamente não tinha ouvido falar. É Natal em Três por Quatro, uma produção da Espanha com três episódios. Ele conta a história de quatro irmãs – daí o título brasileiro tonto, mostrando quatro irmãs em três momentos. O que me atraiu foram as presenças de duas atrizes de quem gosto muito: Victoria Abril (de Ata-me, o meu filme favorito de Almodovar) e Angela Molina (de Esse Obscuro Objeto de Desejo e de Carne Trêmula, também de Almodovar). Valeu a pena!
A história de Natal em Três por Quatro segue as irmãs em três períodos de sua vida, sempre na época de Natal. No primeiro, quando estão entrando na adolescência, elas acabam envolvidas numa situação que envolve um assassinato, o que mudará suas vidas para sempre. No segundo episódio, elas já têm por volta de 35 anos. Só que sua mãe está morrendo, e faz uma revelação que acaba tendo um novo impacto em todas elas. Já no final, ela já passaram dos 60, e tudo o que aconteceu antes acaba vindo à tona.
Analisando os três episódios
A minissérie é um grande novelão, na verdade. Você ri, se emociona, fica curioso, em suspense com as várias reviravoltas da história. E como boa história espanhola, todos são extremamente dramáticos, e gritam bastante, rs. O primeiro episódio, quando todas ainda são meninas e desencadeiam a situação marcante (#semspoilers), é o melhor. Parece mais cinematográfico e o suspense é mais intenso. Além disso, as meninas são todas ótimas.
O segundo é interessante também por mostrar as escolhas de vida de todas elas. Mas o principal momento é a grande revelação da mãe. Confesso que me surpreendeu. Nessa parte, alguns dos atores estão um pouco exagerados. Alguns parecem estar num drama mexicano enquanto outros em uma comédia.
Já a terceira parte, quando elas já estão velhas, é a menos cuidada, apesar de ser aquele que têm as participações de Victoria Abril e Angela Molina. Parece que não tinham muito o que contar, e resolveram enrolar um pouco a história. E aqui a coisa descamba para uma chanchada em boa parte do tempo.
Mas, isso é apenas o aspecto técnico e crítico da história. Eu me diverti e acompanhei todas desventuras dessa irmãs malucas. E ficou até o gostinho de quero mais sobre o que teria acontecido entre esses três períodos mostrados na minissérie. E com mais Natais tão animados!
denise baesso
11 de novembro de 2020 às 4:58 pm
Achei sem noção a mãe trair o marido, ter uma filha , entregar pro amante e ninguem ficou sabendo. E a filha, Valentina, é a mais velha de todas, sendo que a mãe quando explica o romance fala que elas, filhas, eram pequenas quando tudo aconteceu.
Cris Celentano
21 de agosto de 2022 às 11:44 pm
Percebi a mesma coisa Denise. Mal costurada essa parte! Se
( por acaso) alguma das filhas já fosse nascida, seria Esther a mais velha. Mas a mãe fala que não pôde deixar as meninas! Outro erro foi na escolha das atrizes aos 60 anos : tudo bem Esther ter engordado, mas Valentina diminuir ? Hahaha
Eliane Munhoz
24 de agosto de 2022 às 4:27 pm
Rsrsrs, teria que rever a série. Não me lembro mais dos detalhes. Rsrsrs!