Muita gente não conhece a série The Killing. Está perdendo um excelente policial. Escuro, úmido, mas com personagens envolventes e uma trama sem meias-palavras. Estrelada por Mirelle Enos (esposa de Brad Pitt em Guerra Mundial Z) e Joel Kinnaman (o Robocop) tem uma história interessante de bastidores, igual a nenhuma outra. Sua primeira temporada em 2011 foi um grande sucesso de crítica quando foi exibida nos Estados Unidos pelo canal a cabo AMC (o mesmo de The Walking Dead). A segunda não foi tão bem sucedida, o que provocou o seu cancelamento pelo canal.
Mas aí vem uma reviravolta. Após uma conversa com a criadora, Veena Sud, que prometeu uma empolgante continuação da história, o canal concordou em dar mais uma chance e a renovou para uma terceira temporada. Só que este bom momento não durou muito tempo e no final foi novamente cancelada. Nova surpresa. A Netflix resolveu assumir e a trouxe “de volta dos mortos” para uma quarta e, finalmente, última temporada. Esta será lançada exclusivamente em 1 de agosto.
Para quem desejar conhecer melhor, as três primeira temporadas estão disponíveis pela Netflix desde já. Baseada em uma série dinamarquesa, Forbrydelsen, segue a história da detetive Sarah Linden (Enos), prestes a se mudar de Seattle com seu filho, quando naquele que seria seu último dia chega o caso de uma jovem chamada Sarah Larsen, que foi assassinada. Junto com seu substituto e agora parceiro Stephen Holder (Kinnaman), eles investigarão este caso que os envolverá com uma família destruída e uma campanha política.
A descoberta do assassino de Rosie Larsen, que parecia ter sido resolvida no final da primeira temporada têm novos desdobramentos na segunda, que acaba levando Linden a ser internada num sanatório, uma morte e uma incrível revelação. A terceira temporada começa com Holder trabalhando com um novo parceiro. Mas um assassinato acaba envolvendo Linden na história. Agora, é esperar pela quarta, que terá a participação da ótima Joan Allen, e aparentemente eletrizante conclusão dessa história…