Amanhã, dia 13 de julho, faz um ano que Cory Monteith se foi. Ainda é muito difícil para os fãs acreditarem. Glee, a série estrelada por ele nunca mais foi a mesma. Com exceção do episódio em homenagem a Cory, The Quarterback, seus índices de audiência foram muito baixos durante toda a quinta temporada. Isso fez, inclusive, com que a ação da história , que havia sido dividida entre a pequena cidade de Lima (o clube Glee) e Nova York (Rachel, Kurt e Santana), mudasse definitivamente para Nova York. Parecia difícil olhar os corredores da escola sem o personagem Finn Hudson. Mas nem isso ajudou.
Fofocas sobre brigas nos bastidores, o afastamento do criador Ryan Murphy para se dedicar a seu projeto pessoal (a direção do filme The Normal Heart) e principalmente a falta de Cory, fizeram com que muitos fãs se afastassem da série. Agora, sua última temporada, que terá somente 13 episódios, vai estrear apenas em 2015. Ainda não se sabe qual caminho a série seguirá, mas já foi anunciado que Naya Rivera (Santana) participará apenas como atriz convidada e não mais como parte do elenco fixo. Ryan Murphy também disse que estará mais presente e que o tema central de Glee será o ensino de artes na escolas, como um retorno ao tema inicial da série.
Infelizmente tudo isso acontecerá sem Cory Monteith. Triste! A seguir está o artigo que escrevi no dia seguinte à morte de Cory. O sentimento continua o mesmo.
CORY MONTEITH
TRISTEZA NO ADEUS A UM ATOR FANTÁSTICO
Há cerca de duas semanas, pensei em uma ideia para uma matéria. Seriam os meus premiados para os melhores do ano nos seriados. Escreveria uma semana antes que as indicações do Emmy fossem anunciadas. Ainda não tinha naquele momento alguns dos “premiados”. Mas já sabia quem indicaria como o melhor ator de comédia/musical: Cory Monteith, por sua atuação em Glee. Sabia também que muitos colegas críticos torceriam o nariz para a escolha. Mas sua atuação como Finn Hudson no seriado na difícil quarta temporada havia sido tão real, tão doce e tão sincera, que não conseguia pensar em outro ator que tivesse me impressionado mais.
Na manhã de domingo, quando vi a notícia sobre a morte absurda do ator em um quarto de hotel, sozinho em Vancouver, no Canadá, não pude deixar de sentir uma tristeza incrível. Algo como quando você perde um amigo, uma pessoa doce e próxima.
Monteith teve problemas com drogas desde sua pré-adolescência. Foi internado pela família e conseguiu superar por algum tempo seus problemas. Fez vários trabalhos braçais antes de investir em sua carreira de ator e começar a conseguir pequenos papéis em filmes, como Premonição 3, e seriados. Esteve em Smallville e Supernatural até conseguir um personagem mais importante na série Kyle XY.
Ele fazia ainda parte de uma banda, onde era baterista. E quando participou dos testes para o papel de Finn Hudson em Glee, Monteith resolveu tentar uma coisa diferente. Enviou um vídeo onde ele tocava uma “bateria” de tuperwares, copos e pratos. A estratégia deu certo e, ao ser chamado para um segundo teste em Los Angeles, ele foi treinando no carro para cantar pela primeira vez. A música do teste foi Honesty, de Billy Joel. De todos do elenco de Glee, Monteith era o único que foi contratado sem ter experiência como cantor.
Foi uma grande audácia do produtor Ryan Murphy. Afinal, Finn era o personagem principal de Glee. E toda a história começa com o professor Will Schuster (Matthew Morrison) ouvindo o quarterback Finn cantando no chuveiro, trazendo-o, sob protesto, para o coral New Directions. Durante três temporadas, acompanhamos Finn e o New Directions lutando, ganhando, perdendo e passando pelas mais diversas experiências. E, é claro, nos apaixonamos por ele. Mesmo já tendo 10 anos mais que seu personagem, Monteith convencia plenamente como o adolescente confuso cujo pai morreu na guerra, é enganado pela namorada popular e se apaixona pela colega Rachel Berry (Lea Michelle).
O romance entre Finn e Rachel, com todas as suas idas e vindas, se tornou um dos pontos altos de Glee. Especialmente pela química entre os dois atores. Os personagens se tornaram tão populares que logo se tornaram um só: Finchel. Por isso, nada mais natural que os fãs enlouquecessem quando os dois atores assumiram o romance na vida real. Parecia que tudo estava perfeito.
Nem tanto. Durante a quarta temporada, Finn e Rachel se separaram mas todos os fãs ficaram esperando a reconciliação que, em tese, deveria acontecer nos últimos episódios. Mas, para grande surpresa de todos, Cory Monteith anunciou que não participaria dos dois episódios finais da temporada para se internar em uma clínica de reabilitação para se recuperar de seu vício de drogas. Todos os fãs enviaram mensagens de suporte para ele e para Lea. E esperavam que tudo se resolveria. Cory iria se recuperar e voltaria na temporada seguinte. No dia 27 de julho, o canal Fox exibirá o último episódio que tem a participação de Monteith: Sweet Dreams. E que episódio emocionante! Além de um diálogo entre Finn e Rachel pelo telefone, temos pela última vez o New Directions original cantando Don´t Stop Believing.
Há cerca de duas semanas foram divulgadas as fotos promocionais da nova temporada e Monteith parecia bem. Assim como num evento oficial em que estava ao lado de Lea e agradeceu ao apoio dos fãs.
Com a morte de Cory, ficamos tristes. Perdemos um excelente ator e um homem muito doce(assista as diversas entrevistas disponíveis no YouTube e principalmente o episódio de Inside Actor’s Studio com o elenco de Glee).Os fãs perderam Finn Hudson e Finchel. Glee nunca mais será a mesma coisa. Nem nós, os fãs.
Eliane Munhoz – 14/07/2013
Maristela
9 de outubro de 2019 às 1:43 am
Olá tudo bem? Eu nem sei mais se ainda vale escrever aqui… se vc vai ler… na vdd me desculpa mas nem sei quem é vc …mas eu precisava escrever… hoje eu tenho 40 anos e qdo Glee passou pela primeira vez na Fox eu assistia aleatoriamente qdo estava de frente para a Tv e estava passando .. nunca me interessei e mal sabia o início da história … mas via e gostava e achava lindinho o casal Finn e Rachel…neste tempo tive uma bb e aí que não assistia mesmo…mas vi na internet por um acaso que os dois namoravam na vida real e achei muito legal … qdo minha filha estava com 9 meses vi na internet que o Cory havia morrido.. lembro que fiquei triste pela Lea e os ele.. tão novo.. tão lindo e morrer assim.. jamais me passou pela
Cabeça que ele usava drogas …mas enfim.. o tempo passou e eu já nem lembrava mais disso…. mas na nossa vida existe algo chamado Netflix que nos remete à lugares..fases…tempos nostálgicos e há duas semanas atrás qdo vi Glee na grade de séries não pensei duas vezes e na hora comecei a assistir … foi final de domingo e minha filha e meu filho estavam comigo e assistiram aos dois primeiros episódios comigo… meu filho não se interessou mas minha filha de 7 anos já sabe até quem é quem e pergunta do Finn e da Rachel.. ela pergunta: eles estão namorando mamãe ? Então comecei a assistir os episódios e o bom da Netflix é que posso voltar qtas x eu quiser e rever a cena e assistindo ao Glee começou a me dar uma angustia no peito sabendo que Cory estava morto e sabendo da forma como morreu … preciso confessar que me emociono e choro em várias cenas … choro por ele como pessoa .. como uma pessoa comum .. fui buscar na intent sua vida .. o que o levou para as drogas e bebidas e aí que meu coração doeu mais ainda .. qtas coisas levamos para nossa vida de uma
Infância mal vivida ou rejeitada ou qdo passando por traumas … não sou psicóloga mas sou cristã e sei que Cory morreu devido seus traumas de infância .. no caso a separação dos pais .. qtas coisa ruins ele viveu!! Qtas coisas ele passou e ainda assim se tornou um astro..um ídolo .. um querido …pois mesmo sendo Finn ou sendo Cory aquele sorriso com as covinhas na bochecha irradiava brilho … eu não consigo entender .. explicar o meu sentimento .. só sei que classifico ele como compaixão ..Fico assistindo às temporadas e a quarta me chamou a atenção .. o olhar triste dele … não só pelo personagem que foi afastado de seu amor e ficou meio perdido mas por ele mesmo … talvez já estivesse passando pelas crises e ainda seu personagem tbem um pouco esquecido .. não sei … mas tive essa sensação … já chorei muito e peço para Deus que ele esteja em um bom lugar e que sua mãe seja sempre confortada…mesmo ele sendo um cara ídolo lá do outro lado e eu aqui rezo pela alma dele … pois qtos tormentos ele passou aqui .não sei mas será que nem mesmo Lea percebeu essas coisas .. e difícil pois não temos como ter a certeza pois não sabíamos nada do pessoal .. a gente se baseia naquilo que vê .. mas acredito em sentimentos e compaixão e a sensação que eu tenho é que ele estava bem triste … como se nada pudesse mudar aquilo … eu fico pesquisa do na internet sobre a sua morte .. vida .. seu namoro com a Lea e lamento muito que ele se foi … na vida fazemos escolhas e talvez essa foi a dela .. talvez achou que não aconteceria nada e acabou morrendo..mas uma coisa que se eu tivesse super poderes era voltar no tempo … voltar qdo ele era criança e dar o amor … dar o suporte que talvez ele não teve … tudo o que somos.. tudo o que fazemos .. carregamos da nossa infância …Enfim Cory Monteith deixou um enorme vazio mas seu sorriso brilha muito ainda …
Eliane
9 de outubro de 2019 às 3:58 pm
Que lindo texto, Maristela! Para mim também Cory teve uma uma grande importância. Nunca fiquei tão sentida com a morte de um ator. Uma coisa trágica mesmo. Mas, como você mesma disse, graças à Netflix, podemos ver e rever aquele sorriso sempre. E outras gerações, como a de sua filha, poderão ver como ele era especial.