Eu já havia tido a oportunidade de conhecer Wagner Moura durante o lançamento de Elysium. Na ocasião, já o achei bem natural e acessível. Mas quando conversei com ele durante o lançamento da série da Netflix, Narcos, fiquei realmente impressionada com sua simpatia. A série completa (10 episódios) vai estrear mundialmente na Netflix em 28 de agosto.
Narcos mostra as histórias da vida real dos chefões do tráfico no final dos anos 80, entre eles, Pablo Escobar, papel de Wagner. Mostra ainda, com detalhes, o choque entre as forças em conflito – legais, políticas, policiais, militares e civis – para controlar a o comércio da cocaína. O filme tem ainda Pedro Pascal (Game of Thrones) e Boyd Holbrook (Garota Exemplar), como dois agentes que investigam o caso.
Para conhecer melhor e fazer uma imersão completa na cultura local, Wagner e sua família moraram um tempo na Colômbia onde ele também aprimorou o seu espanhol. E ainda ganhou 20 quilos para ficar mais próximo do físico de Escobar. Durante a entrevista, ele mencionou o motivo que o fez aceitar o desafio de fazer o papel do famoso traficante. “A coisa mais legal é ser latino. Sempre me senti muito acolhido, pertencente a uma cultura maior. Mas o que me fez realmente aceitar fazer a série foi o convite ter vindo de José Padilha. Meu objetivo maior era não decepcionar o Zé. “
Padilha é o criador e produtor executivo da série. Sua associação com Wagner vem de Tropa de Elite 1 e 2 (além de um episódio de Rio, Eu te Amo), que não só tiveram um enorme sucesso de bilheteria, como também deram a Wagner um personagem- ícone, o Capitão Nascimento. Foi assim que ele conseguiu uma visibilidade internacional, que lhe deu algumas oportunidades no cinema, como Elysium.
Agora, a agenda de Wagner está tomada com a divulgação de Narcos. Tanto que, segundo ele, teve que desistir de um projeto ambicioso, a participação no filme Sete Homens e um Destino, com Denzel Washington e Chris Pratt. Após esse período, ele ainda não sabe. “Só sei que em 2016 vou dirigir o filme sobre Marighela (o famoso guerrilheiro dos anos 60). “