Only Murders in the Building é uma de minhas séries atuais favoritas. É um prazer esperar cada semana por um episódio de humor inteligente, e ainda grandes atores em ação. Uma pena que as premiações não lhe deem a devida importância (preferindo premiar The Bear, que é tudo menos uma comédia). O 10º e último episódio da quarta temporada estreou hoje (29) no Disney Plus. Mais uma vez a série apresentou uma temporada divertida, e em alguns momentos até tocante. Mais uma vez estará presente entre os meus destaques do ano.
Tudo começa logo após os acontecimentos do final da temporada passada, com Sazz (Jane Lynch) levando um tiro. Isso leva ao início a mais uma investigação de assassinato no prédio. Paralelamente, o sensacional trio composto por Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez) vai para Hollywood (mas só por um episódio) porque vão fazer um filme sobre os três e suas investigações. A temporada alterna e, depois de um certo momento, junta essas duas linhas de ação. O roteiro ainda dá continuidade à história do romance entre Oliver e Loretta (Meryl Streep), mas com menor presença dessa última (3 episódios).
O que achei?
O que mais me chamou a atenção foi o número de celebridades que fizeram participações especiais. Começando por todo o núcleo de Hollywood: Molly Shannon (exageradíssima), Eugene Levy, Zack Galafianakis, e Eva Longoria (a melhor deles). E ainda o núcleo da torre oeste onde se destacam Kumail Nanjiani e Richard Kind. E claro, as participações carinhosas de Melissa Mccarthy, Ron Howard e Scott Bakula. Isso sem mencionar os retornos de Da’Vine Joy Randolph, Paul Rudd e Meryl Streep. E todos tem momentos ótimos! Destaco aqui especialmente o episódio 7, quando o Mabel, Oliver e Charles fogem do Arconia e vão para a casa da irmã dele, feita por Melissa McCarthy. Não conseguia parar de rir o episódio inteiro, especialmente na cena da briga, que é hilária. Também tenho que destacar a participação do diretor Ron Howard, que relembrou seus dias de ator, e estava divertidíssimo na cena do restaurante.
O que achei mais fraco na verdade foi a participação – e todo o arco – dos moradores da Torre Oeste (mas gostei de rever Griffin Dunne). Seria dispensável. Também achei um pouco estranha a forma que reintroduziram a personagem de Jan (Amy Adams) na história. Mas tudo bem, quem assiste Only Murders in the Building não está buscando muita coerência, rsrs. Mas a temporada também tem momentos tocantes, justamente com a cena do casamento, e especialmente com uma despedida de Charles no último episódio (#semspoilers).
O certo é que é uma grande diversão, brinca com nossas expectativas, e claro, já deixa uma porta escancarada para mais uma temporada (já aprovada) com um novo assassinato no último momento. E também que Téa Leoni, que andava meio sumida, terá um papel importante. Mal posso esperar.