É bem provável que a essa altura do campeonato, a maioria já tenha visto Rainha Charlotte: Uma história Bridgerton. Mas eu estava viajando quando ela estreou, e só agora consegui assistir. Para quem não sabe, a série é um spinoff de Bridgerton, produzida por Shonda Rhimes. A série tem duas temporadas (a terceira deve estrar este ano), e mescla personagens fictícios com reais. Um desses reais é a rainha Charlotte. Feita por Golda Rosheuvel, ela conquistou o público com seu jeito único. Com isso, claro, ganhou seu spinoff na Netflix. Mas a produção já deixa bem claro que se baseia em uma história real, mas toma algumas liberdades…
A série de seis episódios se passa em dois momentos. O primeiro se passa na juventude da rainha – logo que ela chega à Inglaterra para se casar com o Rei George. Os dois se conhecem no dia do casamento, e passam por diversas crises, apesar de muito apaixonados. Especialmente devido aos problemas nervosos do rei. O segundo momento se passa pouco depois dos acontecimentos da segunda temporada de Bridgerton. Mostra a rainha enfrentando os problemas de conseguir que um de seus 13 filhos lhe dê um neto para dar continuidade ao reinado da família. Nessa parte, entretanto, o mais interessante são as conversas entre Lady Bridgerton e Lady Danbury, as ótimas Ruth Gemmell e Adjoa Andoh. Preste atenção ao diálogo sobre o jardim que floresce. É impagável!
O que achei?
Mas a maior parte do tempo mostra a juventude da rainha. Especialmente os momentos de solidão, de amor (sim, tem cenas sensuais), e também de intrigas palacianas. Essas ficam especialmente a cargo da mãe do rei, vivida por Michelle Fairley, que já foi mãe de rei antes em The Royals e em Game of Thrones. A direção de arte, figurino, trilha sonora, tudo perfeito. Ainda tem também uma pequena participação de Julie Andrews, como a voz de Lady Whistledown, aumentando a identificação com Bridgerton.
Mas o melhor mesmo é o elenco. India Amarteifio faz uma excelente Charlotte jovem, incoprporando vários trejeitos criados por Golda Rosheuvel como a personagem mais velha. Simplesmente adorei o ator Corey Mylchreest (o Adonis de Sandman) como o jovem rei George. Ele mistura momentos de loucura com o doce olhar apaixonado – é perfeito. Mas quem me chamou mais a atenção foi Arsema Thomas, como a jovem Lady Danbury. Desde os momentos de infelicidade, com o marido mais velho, até a paixão por um nobre (#semspoilers), ela não foi menos do que perfeita. Merece estar presente na Temporada de Premiações.
Muita gente tem falado que é a melhor série dos Bridgerton. Acho que é simplesmente diferente. Mas, como todas, conta uma bela história de amor. A diferença é que esta é mais dramática. Aliás, desafio você a não se emocionar com a cena final de Rainha Charlotte. Eu me emocionei.
Adriana F. Tonidandel Andrade
22 de maio de 2023 às 2:43 am
Eu amei tb… terminei a série emocionada é apaixonada pelo Rei George . Ele era muito doce e apaixonado… e a Rainha tb é apaixonante, forte, decidida, corajosa… uma verdadeira rainha!
Eliane Munhoz
22 de maio de 2023 às 8:44 pm
Adorei o personagem também!!
Tania Maria Pinho Muniz
22 de maio de 2023 às 3:52 pm
Adorei!!!! Também me encantei e me emocionei com a última cena. Simplesmente lindo. Amor incondicional ❤️
Eliane Munhoz
22 de maio de 2023 às 8:44 pm
Impossível não se emocionar!!