Finalmente consegui terminar de ver Emily em Paris. Tinha outras coisas que precisava ver na frente, mas terminei Emily em duas sentadas. Uma para os primeiros dois episódios, e outra para os oito restantes. Poderia ter feito em uma só facilmente. Porque a história é uma graça, os episódios são curtos, e Lily Collins está ótima. Criado por Darren Starr, o mesmo de Sex and the City, consegue reunir moda, amor, Paris e diversão como não se via desde… Sex and the City?
Emily Cooper (Lily Collins) é uma jovem executiva de marketing que tem a oportunidade de sua vida quando se muda de Chicago para Paris. Ela chega cheia de energia para trabalhar na nova filial de sua empresa. Lily agora tem a chance de realizar todos os seus sonhos. Só que ela se depara com muitos desafios pelo caminho. Desde não saber falar francês até a dificuldade em fazer amigos, passando por aventuras amorosas impensáveis. Emily vai precisar, então, achar o equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal, especialmente no que diz respeito ao lindo vizinho que mora no andar de baixo.
A crítica de Emily em Paris
A série é um achado para quem adora uma comédia romântica. Está tudo lá, uma personagem gracinha com um grande desafio pela frente. Uma vilã cheia de charme. Um cara lindo e perfeito com jeito de príncipe, mas que tem um problema que vai provocar um triângulo amoroso. E ainda um diálogo afiado e divertido, cheio de referências, especialmente para quem gosta de moda. Mas, é claro, você tem que embarcar na fantasia. A forma como Emily apresenta suas fantásticas ideias é divertida, mas não poderia estar mais longe da realidade. E a gente também já sabe como os críticos franceses odiaram a maneira como o dia a dia dos habitantes locais foi descrito.
Não que eu discorde muito da maneira como os franceses são apresentados. Paris é linda , mas maltrata as pessoas de fora, especialmente aquelas que não falam francês. Posso afirmar isso porque vivi na pele numa viagem. Carrie Bradshaw já havia passado por isso em Sex and the City, e com Emily não é diferente. Mas Emily em Paris não busca realidade, nem muito menos profundidade. É quase uma fábula. Ou ainda um musical da Metro sem música. Rsrs! E por isso é tão perfeita, e vem conseguindo grande sucesso na Netflix desde sua estreia na última sexta.
O mundo está tão cheio de discussões, e de problemas. Eu sinceramente adoraria passar muitas horas mais na companhia de Emily. Olhando seus figurinos de Patricia Field, as belas imagens de Paris. E ainda torcendo por sua relação com Gabriel ( aliás, que lindo esse Lucas Bravo!!!) , me divertindo com as suas conversas divertidas com Mindy. A série já deixa a entender que haverá uma segunda temporada. E eu vou esperar ansiosa, para assistir com uma baguete, um pouco de patê, e uma taça de vinho, de Bordeaux, claro! Rsrs!
Sergio Luís Pinto
9 de outubro de 2020 às 1:43 pm
As críticas desse blog são excelentes, e a autora nos faz mergulhar nos filmes e séries.
Eliane
9 de outubro de 2020 às 7:58 pm
Obrigada, Sergio!! Adorei!!!