Eu adoro um filme romântico, então fiquei super chateada por ter perdido Amor(es) Verdadeiro(s) quando ele teve um lançamento expresso nos cinemas. Assim, quando o filme estreou ontem na Prime Video, corri pra ver. E mesmo com Luke Bracey, que eu adoro, o filme foi uma decepção. Pelo menos para mim, mas imagino que muita gente irá curtir. Porque acho que gostar ou não depende muito de sua visão de vida. Já já eu explico.
Mas primeiro, vamos à história. O filme se baseia num livro de sucesso de Taylor Jenkins Reid (a mesma de Daisy Jones and the Six)). Emma (Phillipa Soo, de Hamilton) e Jesse (Luke Bracey, Caçadores de Emoção) eram um casal perfeito. Só que felicidade deles foi interrompida quando ele desaparece e é dado como morto. Com isso, Emma vive um tempo de luto e sofrimento, até que um dia reencontra seu amigo, Sam (Simu Liu, o Shang Chi), que sempre foi apaixonado por ela. Os dois se apaixonam e resolvem se casar. Recém-noivos, Emma recebe um telefonema dizendo que Jesse está vivo – e voltando para ela.
O que achei? #Temspoiler
Se não quer saber qual será a escolha de Emma no filme pare de ler aqui! A história é basicamente uma cópia de Eu, ela e a Outra, comédia com Doris Day e James Garner. Essa, por sua vez, foi retomada – e mudada – depois que o filme original, Something’s Gotta Give, foi suspenso após a morte de Marilyn Monroe. Provavelmente só eu lembro de tudo isso, rsrs. Só que , voltando a Amor(es) Verdadeiro(s), o filme tem um grande problema. O diretor Andy Fickman simplesmente não soube contar essa história. De vez em quando ele corta cenas com um fade (escurecimento de tela), parecendo que vai entrar um comercial, rs. Até no final, ele faz a mesma coisa. E além disso, o filme nos faz investir o tempo inteiro no amor de Emma e Jesse. Sam parece um estepe – além de ser chato porque fala demais. Isso sem contar que não há a menor química entre Phillipa Soo e Simu Liu.
Mas, o maior problema na história para mim é a mudança total de comportamento de Emma. Ela adorava viajar, escrever, e, de repente, porque a família a apoiou no seu tempo de luto, ela resolve que queria ter a vida que sempre dizia odiar. Não soa verdadeiro. E é difícil de acreditar que uma mulher como Emma irá deixar o amor de sua vida e uma vida fora do comum, para viver uma vidinha de cidade pequena.
Entretanto, essa é a minha forma de ver as coisas. Pode ser que muita gente faria a mesma escolha de Emma. Escolheria a vida tranquila junto a um homem também tranquilo numa cidade pequena. E tudo bem! É bem provável que essas pessoas venham a gostar de Amor(es) Verdadeiro(s). Ah, mas eu não dispensaria o Luke Bracey de jeito nenhum, rsrs.