Nas minhas buscas por filmes pouco conhecidos do streaming, me deparei um dia com Um Ano em Nova York na Netflix. A atração inicial já veio no título. Eu adoro Nova York, e qualquer filme que tenha a cidade como parte da trama já me conquista. Depois veio o elenco: Sigourney Weaver e Margaret Qualley. Já faz tempo que acho que a filha de Andie MacDowell é uma atriz bem interessante. E ela agora virou figura conhecida de todos depois do sucesso de Maid na mesma Netflix. E também tinha a história…
A história se passa no final dos anos 90. Isso já dá um charme adicional para relembrar figurinos e a entrada dos computadores na vida das pessoas. Repare na cena em que um deles chega no escritório. É hilário! O filme se baseia em uma história real, descrita pela própria Joanna Rakoff em um livro best-seller. Joanna (Margaret Qualley), deixa o namorado e a faculdade, e começa a trabalhar em uma agência literária. Mas seu verdadeiro sonho é se tornar escritora. Só que sua rotina de trabalho é outra. Envolve escrever cartas em nome do maior cliente da empresa, J. D. Salinger, autor de O Apanhador no Campo de Centeio. Essa experiência a leva a conhecer muita gente, inclusive o próprio Salinger. E repensar o que realmente quer de sua vida.
O que achei de Um Ano em Nova York?
A arte do cartaz , que ilustra a abertura desse texto, parece querer fazer um paralelo com O Diabo veste Prada. Nada mais diferente. No início, Sigourney Weaver parecia que ia por esse caminho. Mas logo mostra que não é nada disso. Logo a gente percebe que o filme e seus personagens são adoráveis e cativantes. Começando, é claro, por Margaret Qualley. No papel principal, ela demostra que tem charme, talento e é totalmente crível como a garota que ama livros. Sua jornada como Joanna é uma descoberta deliciosa. Especialmente para quem também ama livros e escrever. Você pode até ter visto outras histórias similares. Mas vai achar Um Ano em Nova York uma graça.