Game of Thrones sempre foi para mim um das melhores coisas que vi em televisão (talvez a melhor). Por isso, é óbvio que estava muito curiosa para assistir sua derivada, A Casa do Dragão. A ação cobre a história dos Targaryen – e se passa 200 anos antes de Daenerys tentar recuperar o trono de ferro, como vimos em GOT. O bom de A Casa do Dragão é que não é necessário ter visto a série-mãe para entender a história. Mas, é claro, que se viu, vai reconhecer os vários nomes. E ainda entender um pouquinho mais de tudo o que aconteceu posteriormente (mas que vimos antes, rsrs). Nesse domingo, chegou na HBO e HBO Max o último episódio da primeira temporada. E este deixa a porta escancarada para um segunda, que já foi aprovada.
Para quem ainda não assistiu, a narrativa se baseia no livro Fogo & Sangue de George R. R. Martin. Tudo começa com a história do rei Viserys, que sem um herdeiro, anuncia que sua filha Rhaenyra irá assumir o trono após sua morte. Mas há todas as situações de bastidores, busca pelo poder, que se tornam ainda mais fortes após o novo casamento do rei, que acaba tendo dois filhos homens. E isso vai provocar uma disputa entre os meio-irmãos Aegon II e Rhaenyra. Como descrito em Game of Thrones, no tempo em que a família Targaryen dominava os 7 reinos, a casa era conhecida por seus imponentes dragões. E que, assim como a família, acabaram praticamente extintos após esse conflito interno que começamos somente a ver nessa primeira temporada.
O que achei?
O visual da série é sensacional – e isso inclui os dragões, que também eram destaque em GOT. É claro, que também há os mesmos probleminhas de GOT também. Há momentos em que algumas cenas são tão escuras, que é impossível enxergar o que está acontecendo, rs. Mas, é fascinante ver claro no roteiro, as mesquinharias, o desespero pelo poder, e que acabam com famílias e amizades.
A Casa do Dragão se passa em dois momentos, o que inclusive faz com que alguns membros do elenco mudassem no meio do caminho. Isso inclui as duas personagens principais, Rhaenyra e Alicent (eu falo sobre as atrizes – ótimas – aqui). E os destaques acabam ficando com duas figuras conhecidas. Matt Smith, que já foi Doctor Who e Príncipe Phillip, faz de Daemon Targaryen um personagem fascinante. E, claro, o excelente Paddy Considine, que faz do Rei Viserys um personagem inesquecível. A cena em que, debilitado, sobe ao trono, é simplesmente sensacional.
A série tem momentos que já viraram clássicos ai. E ainda deixa a gente esperando ansiosamente para saber o que Rhaenyra vai fazer para recuperar o trono de ferro. Mal posso esperar – pena que vai demorar – ainda não tem data anunciada.