Eu estava em busca de um filme curtinho, desses de 1h30. E achei Capitã Nova, uma produção holandesa de ficção-científica, disponível na Netflix. Esses ingredientes juntos tão diferentes me fez ficar interessada nessa história, que tem uma pegada ecológica.
A história começa em 2050. A Terra tornou-se um lugar seco e desolado. A piloto de caça Nova, de 37 anos, sai em uma missão ultrassecreta e viajar no tempo para evitar um desastre ambiental devastador. Tudo ocorre como planejado, até que, ao chegar numa Terra de 2025, sofre um efeito colateral. Ela volta a ser uma criança de doze anos de idade. Com isso, ninguém parece levar Nova e sua missão a sério, exceto Nas. Ele é um adolescente negligenciado que tenta manter essa garota misteriosa e seu pequeno robô voador ADD fora das mãos do serviço secreto.
É um daqueles filmes que dá pra ver com toda a família. Os adolescentes são descolados, o robô engraçadinho ADD me lembrou o Twiki, de Buck Rogers. Há um certo clima de Pequenos Espiões, mas numa produção mais baratinha. Mas isso não quer dizer que não seja bem feita. Também gosto da forma como apresentam a questão ecológica, com uma inspiração de vários filmes de viagem no tempo.
Os atores são razoáveis, nada especial, mas funcionam bem. Eu assisti Capitã Nova ao lado de uma menina da mesma faixa etária dos protagonistas, que adorou. Ou seja, é eficiente com seu público-alvo. E mesmo não sendo desse público, eu curti essa aventura inocente.