A imprensa falou muito há um tempo atrás sobre a votação de Chris Pratt como o “pior dos Chris” de Hollywood. Eu concordo totalmente (rsrs), mas Pratt ficou sentido. Na verdade, já faz algum tempo que suas posições pró-militarismo, sobre sua filha perfeita, tem tido um efeito ruim em sua carreira. Não que ele não tenha conseguido sucesso. Afinal, é o astro de duas grandes franquias do cinema, Jurassic World e Guardiões da Galáxia (que chegará com novo filme no ano que vem). Mas, a sensação é que o público o vê sim como “o pior dos Chris” (Hemsworth, Pine e Evans são muito melhores – e simpáticos). E A Lista Terminal, que foi bem vista na Amazon Prime, não é diferente. Eu vi os oito episódios aos pouquinhos, porque ela é muito chata.
A história é baseada no livro homônimo de Jack Carr. Ela acompanha James Reece (Chris Pratt) depois que todo o seu pelotão das Forças de Operações Especiais da Marinha (Navy SEALs) é emboscado durante uma missão secreta de alto risco. Reece volta para casa, para sua família, com memórias conflitantes do evento e perguntas sobre sua culpa no acontecimento. No entanto, novas evidências vêm à tona, e Reece descobre que forças obscuras estão trabalhando contra ele. E também colocando em risco não apenas sua vida, mas também a vida daqueles que ele ama.
O que achei da série?
Pra quem não sabe, Chris é genro de Arnold Schwarzenegger. E parece que ele andou pedindo uns conselhos para o sogro para aceitar essa tipo de história, que lembra muito aqueles filmes de ação dos anos 80, rsrs. Na época do lançamento de A Lista Terminal, Chris deu uma entrevista falando que suas volta ao formato de séries se deu pela oportunidade de contar uma história que poderia parecer corrida com apenas os costumeiros 90 minutos de um filme. O problema é justamente esse com A Lista Terminal. Poderia até funcionar como um filme de ação de 90 minutos. Mas como uma série de 8 episódios é interminável e chatíssima.
Ele repete cada episódio a cena do pássaro batendo na janela, querendo que a audiência entenda o sentido disso. Mas tudo que senti foi uma sensação de enrolação completa. E o pior, os piores momentos, os mais chatos são justamente aqueles em que Chris está presente. No penúltimo episódio, quando ele aparece um pouco menos até que a coisa fica mais interessante. Mas mesmo assim, a história é confusa. Nem as cenas de ação tem um diferencial, sendo tudo mais do mesmo.
E não só isso, apesar de ser um claro projeto de coração(ele também é produtor), Chris nunca esteve tão ruim como ator como aqui. Mas não é só um problema dele. Constance Wu, que faz a jornalista, também está péssima. Isso sem contar o Jai Courtney, que é sempre um horror – não sei como ele ainda arruma trabalho! A direção do primeiro episódio é de Antoine Fuqua (também produtor). Mas isso só prova que ele já viu melhores dias desde a época de Dia de Treinamento. A série ainda tem o desperdício de Riley Keough, que tem poucas chances como a mulher de Reece. Ou seja, tudo errado. Desperdício de tempo também!