Algumas vezes, a gente assiste um filme só por causa dos atores. Outras só por causa dos efeitos especiais. Ou ainda há aqueles que buscam apenas um divertimento que não exija pensar muito. Se qualquer um desses se encaixa no seu caso, assista A Liga, que estreou no último fim de semana na Netflix. Eu sou fã de Halle Berry (e não ligo muito para Mark Wahlberg). O filme tem boas cenas de perseguição, e, principalmente, não há necessidade de pensar muito. Até porque a história é bem tontinha, rsrs. Mas eu me diverti.
Mike (Mark Wahlberg) é um trabalhador da construção civil de Nova Jersey,. Um belo dia, a sua namorada do tempo de escola, Roxanne (Halle Berry) aparece no bar que ele frequenta depois de 25 anos. Só que há um problema, ela está lá para recrutá-lo para uma missão inesperada e isso faz com quê a sua vida mude drasticamente. Ou seja, o simples empreiteiro, embarcou em uma jornada para virar um espião numa missão de inteligência dos Estados Unidos e de alto risco. Como um aspirante a espião, ele tenta ajudar na missão, mas comete alguns erros de iniciante ao longo do caminho que podem custar a sua vida.
O que achei?
O roteiro de A Liga tem um pouco de tudo de filmes de espioangem tipo Missão Impossível, James Bond, etc. E também é algo totalmente sem pé nem cabeça. Até porque parte do princípio de que um cara qualquer poderia participar de uma missão de espionagem internacional após duas semanas de treinamento. Rsrsrs! Especialmente porque a agente que o “contrata” não teve contato com ele por 25 anos. Se você conseguir relevar isso, pode conseguir embarcar na história, e se divertir. E ainda aproveitar as vistas de cidades como Londres, Trieste (que eu adoro), e da região de Ischia. É tudo muito lindo!
O elenco é ótimo. Tem J.K. Simmons, que é sempre ótimo. E também Mike Colter, sexy como sempre (mesmo com aqueles ternos coloridos que ele adorava usar em The Good Wife. Ainda há as participações micro de Lorraine Bracco (Família Soprano), Jackie Earle Hayley (Watchmen) e Jessica De Gouw (Arrow).
Mas o interessante da história, que foi muito divulgado, é A Liga é um projeto muito querido de Halle Berry e Mark Wahlberg, que são amigos há 30 anos. O problema é que é isso que eles passam na tela, que são grandes amigos. Rsrs, a química romântica é quase inexistente. E isso representa uma falha do filme, já que, em tese, eles teriam que ter aquela atração que vem desde o tempo de colégio. Tanto que não rola nem um beijinho, rsrs (escola de Twisters provavelmente, rs). Talvez também estejam deixando isso para uma possível sequência – o filme deixa a porta escancarada para essa possibilidade.