Acabei demorando bastante para ver a segunda temporada de A Imperatriz, que está disponível na Netflix. Eu adorei a primeira, mas fazia tanto tempo que assisti (2022), que tive que rever o último episódio, para relembrar o que tinha acontecido. Já aviso que esta temporada é mais triste que a primeira, com perdas, mortes, e dor. Mas mesmo assim, é boa – e vale a pena ver.
Com uma tensão política crescente e responsabilidades cada vez maiores, esta nova temporada mergulha ainda mais fundo nas questões pessoais e imperiais da famosa imperatriz austríaca. Ela explora não apenas a jornada de maternidade de Elisabeth, mas também as crescentes tensões entre a Áustria e os territórios de língua italiana. Ao mesmo tempo, Elisabeth enfrentou intensa pressão para gerar um herdeiro, algo crucial para a estabilidade do império diante de uma iminente revolução. Especialmente de sua sogra vilã.
O que achei?
A produção continua ótima – figurino, cabelos, direção de arte, cenografia. Os atores também continuam sensacionais , especialmente o trio central, especialmente Devrim Lingnau como Elizabeth. Ela consegue passar todo o tempo a humanidade com o sofrimento das pessoas, como também com sua grande visão política. Há momentos particularmente tristes e emocionantes. E é impossível você não se revoltar com a sogra, rsrs. Há uma cena específica no final entre Sophia e Elizabeth, que há um clima de perdão, que, sinceramente, eu não teria essa bondade. Isso também se aplica à história de Maximillian (que se tornou mais “gostável”) e também à de Leontine.
É óbvio que a série continua a tomar várias liberdades com a história verdadeira, mas quem se importa quando tudo é tão interessante. Mais uma vez, a temporada termina com várias situações de cliffhanger. Agora é torcer por uma terceira temporada, para mostrar a situação pós-guerra e também como isso afetará o casamento de Elizabeth e Franz.
