A Netflix está cheia de romances bobinhos. Daqueles para você não prestar muita atenção na qualidade. Muito menos na história, rsrs. É só embarcar na certeza do felizes para sempre e pronto. É assim com boa parte das comédias românticas do serviço. Sem esquecer os filmes de Natal. Outro dia, assisti um legítimo representante do gênero. A Vida pode Mudar é um filme australiano de 2021. É totalmente previsível, mas serve como uma sessão da tarde. Totalmente sem compromisso.
Uma advogada viciada em trabalho volta a pequena ilha onde nasceu e viveu na infância. Seu objetivo é convencer um antigo amigo a assumir a chefia da empresa da família dele. Mas enquanto passam um tempo juntos, eles relembram momentos nostálgicos. É quando antigos sentimentos retornam e os dois se veem numa situação complicada. Afinal, ela tem um noivo esperando…
Esse tipo de produção tem lugar cativo em lugares como o Hallmark Channel e o Lifetime. O cenário é maravilhoso. Uma praia daquelas para sonhar. Mas tem aquelas coisas meio imperdoáveis. Todo mundo extremamente maquiado – na praia. Até mesmo para dormir, rsrs. As situações são bobinhas e totalmente previsíveis. O roteiro parece ter sido escrito por uma criança de 8 anos.
Mas, se você for uma romântica incurável, pode até gostar. Os atores não tem grande química, mas duas pessoas que se atraem numa praia paradisíaca é uma estratégia que funciona. Algumas pessoas podem achar A Vida pode Mudar totalmente bobo e ruim. Outros podem achar que é um romance fofo. Eu fico no meio termo. Sei que é ruim, mas vi até o fim numa boa.