Houve um tempo em que Renny Harlin dirigiu grandes filmes de ação. É o caso de Risco Total e Duro de Matar 2, por exemplo. Entretanto, depois de dois filmes estrelados por sua, na época, esposa Geena Davis, sua carreira nunca mais foi a mesma. Se dedicou a dirigir episódios de séries, e filmes não muito marcantes. Mas ele é um bom diretor de cenas de ação. Um de seus trabalhos mais recentes, Agente X – A última missão, está disponível na Prime Video. Era para ser estrelado por Gerard Butler, que desistiu, abrindo caminho para seu amigo (e parceiro de Invasão à Casa Branca), Aaron Eckhart, assumir o papel principal.
A história começa quando descobrem que um assassino de jornalistas estrangeiros está fazendo com que a CIA pareça responsável pelos crimes. Então o mundo começa apensar em unir forças contra os Estados Unidos. É quando a CIA decide trazer de volta seu agente aposentado mais brilhante e rebelde, que hoje trabalha como pedreiro. E coloca ao seu lado uma jovem agente (Nina Dobrev) que não está acostumada com o trabalho de campo.
O que achei?
O personagem de Aaron Eckhart em Agente X é um tipo Jack Reacher. É ótimo, invencível. É um bom herói para um história de suspense que tem belas locações (Grécia), e algumas cenas de ação interessantes. A trama, entretanto, é cheia de lugares comuns, previsíveis até demais. É óbvio aqui que o desejo é dar início a uma franquia. Mas o problema é que o filme parece mais do mesmo. A sensação é que você já viu tudo isso em diversos lugares, até mesmo em episódios de séries.
Quem salva – mais ou menos – é Aaron Eckhart, sempre um bom ator , que funciona para tirar leite de pedra. Ao seu lado, Nina Dobrev, de The Vampire Diaries, que parece estar se especializando em papéis como esse, a da sideckick boazinha. Mas , ela se sai bem, e tem boa química com Aaron.
A clara intenção aqui é de criar uma franquia, mas isso parece pouco provável pelos resultados do filme. Afinal, o filme parece tanto um mix de várias outras histórias do gênero que no dia seguinte você mal lembra qual era a história. Pena.