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#Alive é o filme de zumbis da época da pandemia

Eu sou grande fã das produções sul-coreanas, especialmente as de zumbis. Adoro Invasão Zumbi, para mim o melhor filme já feito no gênero. E também admiro demais a série Kingdom, tanto que estou aguardando ansiosamente a terceira temporada na Netflix. Dessa forma, quando Netflix anunciou o filme #Alive, que também se passava num universo de apocalipse zumbi, fiquei bem entusiasmada. Entretanto, ele não me impressionou como os anteriores. Aliás, em vários momentos me lembrou o francês A Noite Devorou o Mundo.

Oh Joon-woo, é um jovem apaixonado por games que, sózinho em casa,  presencia o início do apocalipse zumbi da janela de seu apartamento. Trancado lá, ele passa os dias sem saber o que aconteceu. Logo. a sociedade vai se desfazendo, ele ele fica sem água, energia e comida. Oh Joon-woo começa  então a perder suas esperanças, e cogita cometer uma loucura. Até que ele descobre a existência de uma outra sobrevivente, Kim Yoo-bin. Juntos, eles decidem procurar um refúgio.

A crítica

É preciso dizer que não é que #Alive seja ruim. Provavelmente minha expectativa era muito alta. O filme tem bons momentos de tensão, especialmente quando Oh Joon-woo tenta sair de seu apartamento. O problema é o tempo que ele passa lá dentro. Li em algum lugar que esse tempo era para mostrar como os milennials coreanos pensam e reagem. Não sei se é bem isso, mas se tornou cansativo. Demora para a história engrenar na primeira metade do filme. A partir do momento em que o personagem resolve tomar uma atitude, e especialmente após encontrar Kim Yoo-bin, #Alive encontra seu caminho. Acontecem vários momentos de susto e suspense, e até uma reviravolta inesperada.

#Alive é um filme que ganha um aspecto curioso ao ser lançado durante a pandemia. Logo no início, enquanto assiste TV, Oh Joon-woo ouve o aviso. “Os cidadãos devem ficar em casa e evitar sair”. Parece premonitório, não? O filme foi rodado em 2019, mas lançado nos cinemas sul-coreanos em junho. Ao falar de temas como anomia, isolamento urbano, e a conexão através da tecnologia durante um período de isolamento, ele acaba sendo mais relevante do que jamais teria esperado.

 

 

 

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