Quando se escreve sobre filmes e séries há muito tempo, é preciso saber separar os filmes bons pelos olhos de crítica, e os ruins, mas que algum motivo despertam um certo carinho no público. Eu sei reconhecer que esses filmes tipo Lifetime/Hallmark são ruins. Todos tem a mesma luz, os atores são parecidos e os temas mais ainda. Mas tenho esse #prazercomculpa, rs. E no final de um dia cansativo, eles acabam sendo uma boa opção. Foi o que aconteceu comigo ontem. E escolhi Sintonizados no Amor, que está disponível na Netflix. É previsível demais, mas eu adorei, rs!
Maggie Quinn (Natalie Hall) e Jack Russo (Evan Williams) são amigos desde criança. Agora adultos, eles apresentam juntos um programa de rádio em Chicago. Eles tem uma ideia para aumentar a audiência do programa. Ambos decidem, após cada um levar um fora, que vão fingir estar juntos. Todos ficam muito felizes com a situação, principalmente suas famílias. Estas já começam até a fazer planos para o casamento. Maggie e Jack se veem em uma situação complicada. Só que aos poucos descobrem que a coisa não deveria ser tão difícil assim, já que estavam realmente apaixonados.
Sintonizados no Amor não poderia ter mais clichês, rs. Mas é adorável. É impossível não achar fofa a história dos dois amigos, que não percebem (ou não querem admitir) que são apaixonados desde sempre. E que todo mundo sabe disso. De qualquer maneira, o filme faz com que a gente torça pelos dois, mesmo sabendo que é óbvio que o final será feliz. Se tudo fosse tão fácil na vida real…
Mas no final, a receita, por mais batida que seja, funciona. Muita neve, muita idas e vindas, muita fofura e doçura. De vez em quando é só disso que a gente precisa.