Desde que foi lançado em 1971, o livro O Dia do Chacal, de Frederick Forsyth, se transformou num best-seller. Em 1973, houve o filme , dirigido por Fred Zinneman, que era bem fiel ao livro, mostrando um assassino profissional, conhecido como O Chacal, contratado para matar o presidente da França (está disponível no Looke). Em 1997, Bruce Willis e Richard Gere estrelaram uma variação, que teve o título de O Chacal (disponível somente para aluguel/compra). O objetivo do Chacal neste filme é matar o presidente do FBI. E agora, está no Disney Plus a primeira temporada de O Dia do Chacal, com Eddie Redmayne. A série tem 10 episódios, com muito suspense e ótimas cenas de ação. Vale ver.
A ideia da série é ser uma releitura da tentativa de assassinato do livro. Mas na verdade, há pouco em comum, além do título e do personagem ser um assassino profissional contratado. Só que isso não é um problema, já que a série mantém a atenção todo o tempo. Na nova trama, o Chacal é um assassino impiedoso que realiza crimes a um preço altíssimo. Após sua última missão, ele se depara com uma adversária à altura: Bianca, uma determinada oficial da inteligência britânica, interpretada por Lashana Lynch (vista recentemente em Bob Marley: One Love). O confronto entre eles se transforma em uma eletrizante caçada de gato e rato, que atravessa várias cidades da Europa e deixa um rastro de destruição.
O que achei?
Antes que todo mundo fale mal porque a série é muito diferente do livro, já fica o aviso de que o autor Frederick Forsyth (com 86 anos), foi produtor consultor. A série é diferente, mas é bem eficiente. O interessante é que durante o constante jogo de gato e rato entre o Chacal e a agente Bianca, você acaba torcendo sempre pelo Chacal, que ele consiga fugir – mesmo incorrendo em vários erros. Aí está o carisma de Eddie Redmayne, que concorre como melhor ator no Critics Choice e no SAG Awards. Por outro lado, por mais que a gente goste do personagem de Bianca, falta um pouco de carisma a Lashana Lynch.
Além das perseguições, que seguem por diversas cidades da Europa (lindas imagens), a série também mostra as situações pessoais tanto do Chacal quanto de Bianca. A parte dele, com a mulher e a família dela, também é bem mais interessante, do que os conflitos de Bianca com a filha e o marido. Mas há a parte de flashback, com o Chacal na guerra, que seria bem dispensável, e só atrapalha a narrativa. Entretanto, a série é envolvente (tem uma trilha sonora ótima), e deixa você com os olhos colados na tela para não perder momento algum. E claro, o final já deixa a porta escancarada para a segunda temporada que já foi aprovada. mal posso esperar.