Nesse dia 14 de julho, grande feriado francês devido à Queda da Bastilha, vale ver um filme francês, certo? Aqui estão seis filmes do país que valem a pena ser vistos – e estão no streaming:
Intocáveis – Globoplay
Um milionário tetraplégico contrata um homem da periferia para ser o seu acompanhante, apesar de sua falta de vontade. Mas, à medida que vão se conhecendo, surge uma amizade que mudará a vida dos dois. Impossível não se emocionar – muito bom! Omar Sy está sensacional!
A Boa Esposa – Globoplay
A Boa Esposa se passa em 1968. Ou seja pouco antes do famoso movimento dos estudantes, que resultou em passeata e greve geral. Mas quando o filme começa, isso está tudo bem longe do universo de Paulette Van Der Beck (Binoche). Ela dirige com o marido a Escola Doméstica Van Der Beck. É um local para jovens no qual elas irão aprender a serem boas esposas. Ou seja, a cumprir seus deveres matrimoniais e cuidarem do dia a dia como perfeitas donas de casa. Mas tudo muda de repente quando ela se vê viúva e falida.
Ou seja, Paulette terá que assumir a escola sozinha. É quando seu primeiro amor ressurge e ares de liberdade feminina começam a ser sentidos. Paulette se vê em meio a uma grande questão: e se a boa esposa se tornasse uma mulher livre para fazer o que quiser? O filme é divertido de ver. Especialmente ao expor o ridículo de situações, especialmente aos olhos de hoje.
Adeus, minha Rainha – Prime Video
Julho de 1789, alvorecer da Revolução Francesa. A vida no Palácio de Versalhes continua imprudente e descontraída, distante do tumulto que reina em Paris. Quando a notícia da tomada da Bastilha chega à Corte, nobres e servos fogem desesperados, abandonando o Rei Luís XVI (Xavier Beauvois) e Maria Antonieta (Diane Kruger). Sidonie Laborde (Léa Seydoux), jovem leitora totalmente devotada à Rainha, não acredita no que ouve e permanece perto de sua adorada, confiante de que nada lhes acontecerá.
Um instante de Amor – Prime Video
Baseado no best-seller de Milena Agus, Um Instante de Amor conta a história de Gabrielle (Marion Cotillard), uma mulher bela e solitária que vive em uma pequena vila no sul da França, que não se encaixa nos padrões pré-estabelecidos de comportamento feminino. Para se “livrar do problema”, seus pais arranjam para ela um casamento com José (Alex Brendemühl), um fazendeiro espanhol que eles acham que vai transformá-la em uma “uma mulher respeitável”. Após descobrir que tem problemas renais, ela vai para uma clínica nos Alpes, onde conhece um elegante veterano da Guerra da Indochina, André (Louis Garrel). Quanto mais os dois se conhecem, Gabrielle sente reacender uma paixão que estava apagada dentro dela. O filme é uma grande história de amor de uma forma que você não espera.
A Bela e a Fera – Globoplay
Não confundir com o filme da Disney. Esta versão é falada em francês com clima de superprodução, e lindo demais. A forma diferente de contar começa já no início, quando conhecemos a família de Belle (as irmãs parecem as da Cinderela) e vemos que ela é bem disfuncional. Eles tiveram que se mudar para o interior como alternativa para as dívidas e também para as más companhias de um dos irmãos. Uma noite durante uma tempestade de neve, o pai acaba chegando nos domínios da Fera, que o deixa voltar para casa somente para se despedir de sua família. Ele deverá retornar para ser morto pela Fera. Mas Belle resolve ir em seu lugar. Fica o aviso: apesar do alívio cômico dos cachorrinhos e a intimidade com a história, não é um filme para crianças pequenas. Tem muita violência (física e psicológica), uma rápida nudez e momentos que podem assustar.
Nada a Esconder – Netflix
No filme, sete pessoas, três casais e um solteiro, que se reúnem para um jantar. Num determinado momento, resolvem começar um jogo. Todos deverão colocar seus celulares no centro da mesa, e mostrar ao grupo qualquer mensagem, email, ligação, que receberem enquanto estiverem ali. Há também um filme espanhol com a mesma história chamada Perfeitos Desconhecidos. Mas eles tem finais diferentes. Pessoalmente, gostei mais do final do espanhol.