Muitas vezes a gente ouve dizer que o filme não funciona, mas a gente insiste e quer ver. Foi o meu caso com dois filmes que estão disponíveis na Prime Video. As histórias tem um bom elenco, mas a história é totalmente sem pé nem cabeça, rsrs. Então aqui ficam as minhas “contra-dicas” para A Garota de Miller e Agentes Duplos. Nem perca seus tempo – #ficaadica, rsrs.
A Garota de Miller
A gente já tinha ouvido muito falar sobre o incômodo que o filme causou por causa da diferença de idade de Jenna Ortega e Martin Freeman. Sinceramente, da forma como o filme é contado, nem achei que isso era um problema. O problema mesmo era o roteiro. Na história, Cairo Sweet (Jenna Ortega, antes de Wandinha), é uma jovem escritora talentosa, que se vê em uma odisseia criativa ao receber um projeto desafiador de seu professor, Jonathan Miller (Martin Freeman). O projeto, que inicialmente parece ser uma oportunidade para Cairo brilhar, rapidamente se transforma em uma teia complexa e intrincada. À medida que as linhas entre o trabalho criativo e suas próprias vidas começam a se confundir, Cairo e Jonathan enfrentam desafios que vão além da sala de aula. Eles são forçados a confrontar seus “eus” mais sombrios . É quando a relação entre professor e pupila se torna cada vez mais complicada.
O problema é que a relação dos dois nunca deixa de ser ridícula. Houve momentos em que achei até que poderia ser uma paródia, #soquenão. Os atores tentam imprimir alguma veracidade, mas não tem material para conseguir isso. Não é nem sexy, nem dramático. Uma pena, um desperdício – vai pra lista de piores do ano.
Agentes Duplos
O que me atraiu aqui foi o elenco: Karl Urban, Sofia Vergara e Andy Garcia. O problema aqui, mais uma vez é o roteiro – mas não é tão ruim como A Garota de Miller. Só não sabe muito qual caminho seguir – e pouco explica suas escolhas. Mas pode ser que alguém menos exigente até possa relevar os problemas.
No filme, um ex-policial desacreditado sai da prisão querendo se vingar da pessoa responsável por sua prisão e pela morte de seu parceiro. Em busca da verdade sobre o que aconteceu, ele investiga um misterioso assassinato. Gallagher logo descobre que o crime envolve uma grande conspiração internacional.
No final, é um daqueles filmes B, que teve a sorte de ter bons atores. Não é um filme de ação, com a energia e a ação necessárias. Não funciona nem quando tenta virar um suspense envolvendo uma conspiração. E ainda tem um desfecho meio absurdo, que deve ter sido sugerido no desespero por não conseguir uma saída melhor. Ou seja, o tempo é muito escasso para perder tempo com filminhos como esse.