Eu vinha aguardando ansiosamente a estreia da terceira temporada de Emily em Paris. É aquele típico caso de série bobinha, mas que conquista e envolve você totalmente. Pelo menos, esse é o meu caso. Emily pode ser tontinha, mas é simpática demais (Lily Collins arrasa). E ainda há os figurinos, Paris, e claro, o lindo Lucas Bravo como Gabriel. É perfeita para esquecer os problemas e relaxar. Por isso, assisti os 10 episódios em uma única “sentada” ontem, dia que estreou na Netflix. E foi tudo adorável como sempre.
A temporada começa exatamente onde a anterior terminou. Emily tem que se decidir se vai trabalhar com Sylvie ou Madeline (Kate Walsh, divertidíssima). Só que com seu jeito de não querer magoar ninguém, acaba se metendo em diversas confusões. Paralelamente, ela continua a namorar com Alfie, mesmo ainda tendo uma clara paixão por Gabriel. E este claramente corresponde, mesmo morando com Camille. Vários dos clientes das agências retornam, alguns novos entram, e há oportunidade para todo mundo brilhar. Paralelamente, alguém do passado de Mindy reaparece. E, é claro que ele é lindo e poderoso.
O que achei da nova temporada?
Ou seja, é uma novelinha, com várias idas e vindas. Mas que delícia assistir! Há um pouco de drama, muito de comédia, e mais ainda de romance. Confesso que shippo muito Emily e Gabriel. E por isso, durante um momento da temporada, fiquei aborrecida com essa tentativa de fazer os dois como melhores amigos. Até porque Emily e Alfie não convencem (pelo menos a mim). Tem muito mais cara de melhores amigos do que amantes apaixonados. Mas, #spoileralert, na parte final, a coisa reverte. O que acho admirável na série é que ela não aponta dedos. Não declara o que é certo ou errado no amor. Tanto Sylvie, como Mindy, e ainda Emily e Gabriel, se sentem divididos. E tentam lidar da melhor maneira possível com a situação, mesmo que tudo pareça confuso.
A temporada tem mais números musicais com Mindy (inclusive uma bela interpretação de Shallow). Há também uma adorável interpretação de uma canção antiga por Lily Collins (dica: é o tema de um filme). Há ainda sequências lindamente fotografadas como a dos balões, e principalmente a do Museu das Bolas. Isso sem contar, é claro, os figurinos. Ninguém se veste daquele jeito no dia a dia, mas é lindo de ver.
A temporada termina com vários cliffhangers para uma já aprovada próxima. Como ficará a história de Gabriel e Emily? Qual será o caminho que Camille tomará? Mindy escolherá entre seus dois amores? Como Sylvie enfrentará uma autêntica armadilha? E para onde Julien irá? Pena que a gente ainda vai ter que esperar um ano para ver as “cenas dos próximos capítulos”. #prazercomculpa total, rsrs.