A Netflix tem se especializado em trazer de volta aqueles filmes de ação B que fizeram a glória de Chuck Norris e até Michael Dudikoff (lembra desse, rs?). Eram filmes de ação feitos com pouco dinheiro, mas muita ação, que faziam a festa dos donos das locadoras. Nunca foi um gênero que foi tão bem no cinema, mas no vídeo… E agora esse público que curte esse tipo de filme está achando o paraíso na Netflix. A prova é o sucesso de Interceptor, que estreou na sexta-feira e já é a produção mais vista do streaming em vários países, inclusive aqui.
Um grupo de terroristas toma uma unidade de mísseis russa. Também consegue destruir uma unidade de contra-ataque nos Estados Unidos. E o objetivo deles é destruir uma segunda unidade, para provocar um ataque que poderá destruir 16 cidades americanas. Essa segunda estação fica no mar, no meio do nada. Mas, eles não contavam com uma capitã do Exército (Elsa Pataky), que acabou de ser transferida para lá. Ela será forçada a usar seus anos de treinamento tático e experiência militar para salvar a estação. E claro, também a humanidade.
O que achei de Interceptor?
Ao assistir o filme, não pude deixar de pensar que daria um ótimo veículo para Cynthia Rothrock (estou desencavando lembranças aqui, rs). Ela teria adorado estrelar algo similar nos anos 80. A verdade é que esse roteiro devia estar na gaveta de alguém há muito tempo. Tem todas as características dos filmes dos anos 80/90. Inclusive os completos absurdos e o roteiro cheio de furos, rsrs. Mas, obviamente quem está assistindo Interceptor não está buscando nem veracidade, nem o menor senso de realidade.
Eu confesso que me diverti com tanta bobagem. Gosto de filmes cuja ação é restrita a um único ambiente. Adoro Elsa Pataky e Luke Bracey. Os dois são lindos e eficientes. No início, ela nem está tão bem, contida demais. Mas, depois que “o bicho pega”, a coisa funciona. Rambo perde, rs. Há uma luta dela com um cara gigante no início que é surreal. Rs! Mas, o filme até tem uns pontos positivos. Os vilões são caras racistas, e óbvios apoiadores de Trump (rs). E há uma crítica social no meio da confusão toda.
E o melhor, ainda tem uma participação pequena mas divertidíssima do marido de Elsa, Chris Hemsworth. Ele também é produtor executivo do filme. Chris ainda estava no clima do Thor gordo para fazer o papel, e está ótimo como sempre. No final, furos, absurdos, e anos 80 à parte, o público está adorando. Então quem sou eu pra dizer alguma coisa? Rsrs, veja lá e divirta-se!
Eloisa
5 de junho de 2022 às 5:40 pm
Ufaaaaaa ainda bem que sua crítica tem tudo a ver c/ o que achei… aquela roupa toda arrumadinha da Elsa pataki depois das lutas me irritaram profundamente