A minha razão para assistir Freedom, que está disponível na Prime Video, foi clara desde o início: Lucas Bravo, rsrs. Sou uma daquelas que ainda continua torcendo por Gabriel em Emily em Paris por causa do ator. Então queria ver como ele “segurava” um filme no papel principal. Devo dizer que “segura” muito bem, com charme e carisma, que fazem você torcer pelo bandido todo o tempo.
O filme, dirigido pela atriz e diretora Melanie Laurent, conta a história de Bruno Sulak (Lucas Bravo). Ele foi um dos ladrões não violentos mais conhecidos da França na década de 1980. Comandou vários assaltos e ganhou a atenção do público por causa das suas fugas ousadas, sempre para se reencontrar com a amada cúmplice, Annie.
O que achei?
Logo no início, o filme deixa claro que tomou diversas “liberdades poéticas” quanto à história verdadeira de Bruno Sulak. Melanie Laurent quis transformar essa história numa história de amor. E para isso usa uma estética de anos 70, deixando o começo parecer um filme da época. É cansativo, mas quando os roubos começam a coisa fica mais interessante. Bruno Sulak é aquele tipo de “ladrão elegante”, tanto que suas vítimas ficam totalmente envolvidas por ele. Seu perseguidor é o policial George Moréas (Yvan Attal). A admiração entre os dois é grande, tanto que isso vai marcar a história, talvez até mais do que o romance com Anne.
Na verdade, acho sinceramente que o personagem de Anne é pouco desenvolvido, o que é um problema para o filme. Mas, há uma linda sequência que faz uma homenagem a outro ladrão elegante, Thomas Crown, ao som de uma de minhas músicas favoritas da vida, The Windmills of your Mind. Dá vontade até de pensar em um novo filme de Crown com Lucas Bravo no papel principal. Isso porque ele demonstra um extraordinário carisma e o charme e beleza que a gente já conhece de Emily em Paris. Vale ver Freedom por causa dele.