A Netflix tem se especializado em lançar filmes policiais/suspense/mistério. Na época das locadoras, seriam chamados “filmes de vídeo”. Ou seja aqueles que não são bons o suficiente para ir para o cinema, mas são baratinhos e encontram seu público entre aqueles que ficam em casa. Tipo Indecente ou Intrusion, para falar de lançamentos recentes. Naquele fim de semana, que estreou nessa quinta, é um do gênero. E até é melhor que a maioria. Tem uma bela locação na Croácia, Leighton Meester (de Gossip Girl), e uma trama bem arrumadinha.
A história se baseia no livro homônimo de Sarah Alderson. Naquele Fim de Semana mostra o reencontro das amigas Kate e Beth na Croácia. Elas são muito diferentes. Beth é tímida, casada e acabou de ter um bebê. Kate se divorciou recentemente ano e adora aproveitar a vida. Elas saem para uma noitada, e quando Beth acorda no dia seguinte, percebe que Kate desapareceu. A memória de Beth está confusa com relação à noite anterior e a polícia não está cooperando o suficiente. É quando sua busca revela segredos devastadores e uma ameaça que já pairava mais perto do que ela poderia imaginar.
O que achei de Naquele Fim de Semana?
A fotografia mostra uma bela e atraente Croácia, que vem atraindo cada vez mais turistas. No livro, o lugar de encontro é Lisboa. Provavelmente a Croácia deve ter oferecido vários incentivos para que mudassem o local da história no filme. Fizeram bem, dá vontade de visitar o país. Beth passa por vários locais em busca da amiga. E a cada local, o roteiro providencia uma reviravolta. Às vezes, até demais, como a parte final, que é um tanto frustrante.
Mas o filme vale a pena, especialmente pela química entre Beth e o motorista de taxi Zain (Ziad Bakri). Zain é um personagem bem diferente do que se espera em filmes do gênero. É uma bem-vinda surpresa. E Leighton, como quem a conhece desde Gossip Girl sabe, é sempre uma presença carismática. E no filme funciona como uma personagem que faz com que o público se identifique – e torça – por ela.