Há algum tempo eu assisti na Netflix o filme Desaparecida, cujo título original é Perdida. Estrelado por Luisana Lopilato, era uma história policial interessante. Mas, na época acabei não escrevendo sobre ele. E agora, a Netflix lançou Presságio, também com Luisana. O que eu não tinha percebido é que na verdade Presságio é um prelúdio (prequela ou prequel) da história de Desaparecida. Ambas contam jornadas da policial Pipa, vivida mais uma vez por Luisana. Então, veja abaixo detalhes sobre ambos. E #ficaadica: assista primeiro Presságio e depois Desaparecidas, na ordem de tempo das histórias.
Presságio
O que me atraiu inicialmente para Presságio não foi nem a história,e sim a presença de Joaquín Furriel, que eu adorei na série da HBO, Jardim de Bronze. No filme ele é um investigador de polícia muito competente chamado Francisco Juanez, que faz as coisa à sua maneira. Logo de início ele consegue resolver um caso que está em todos os jornais. Mas, um novo caso, dessa vez um assassinato, acontece. E Juanez começa a investigar com sua equipe, que tem uma novata, chamada Manuela ‘Pipa’ Pelari. Em paralelo, um outro assassinato, dessa vez de alguém que tem a ver com o passado de Juanez, leva a polícia a suspeitar do envolvimento dele. E Pipa é incumbida de investigar.
https://www.youtube.com/watch?v=WOq6xLMSuM8
A história, baseada no livro La virgen en tus ojos (A Virgem em Seus Olhos), é boa, e tem as reviravoltas necessárias para esse tipo de policial. A produção é de boa qualidade, só que a direção de Alejandro Montiel peca em vários momentos. Especialmente naqueles de maior dramaticidade, dando aquela sensação de novela mexicana. Com direito inclusive a uma trilha sonora impactante e um tempo enorme nos olhares. Era dispensável! De qualquer maneira, o filme prende a atenção. A química entre Luisana e Joaquín funciona, e o elenco em geral não compromete. É claro que assim como em Jardim de Bronze, Maite Lanata como a suspeita é muito exagerada, cheia de caras e bocas. Mas é um programa ok para um sábado frio. Rss!
Desaparecida
Produzido em 2018, Desaparecida é baseado no no livro Cornélia, também de Florencia Etcheves. Tudo começa com uma lembrança da infância da policial Pipa Pelari. Durante uma viagem de escola, sua melhor amiga, Cornélia, desapareceu sem deixar rastros. 14 anos depois, Pipa ainda sofre com isso. Após a missa de 14 anos de falecimento da amiga, dada como morta quando seu caso foi encerrado, a policial decide revirar o passado, e descobrir o que aconteceu.
O filme deixa muitas pontas soltas no roteiro, mas também consegue manter o interesse. Há as esperadas reviravoltas, algumas não tão bem sucedidas. Assim como em Presságio, há alguns momentos de dramalhão na direção de Alejandro Montiel. Mas a fotografia é estupenda. No papel da antagonista (#semspoilers) está Amaia Salamanca, atriz conhecida pela série Grande Hotel e que esteve recentemente em O Outro Pai.