Eu gosto dos filmes de monstros de filmes como Godzilla, Godzilla vs Kong e outros do gênero. Me divirto mesmo quando eles são ruins (estou me referindo a você, Godzilla : Rei dos Monstros, rsrs). Por isso fiquei bem animada quando fiquei sabendo da estreia de Monarch: Legado de Monstros, cujo 10° é último episódio dessa primeira temporada chegou hoje na Apple TV Plus . Acho que tem prós e contras.
A história é um tanto complicada. Se passa primordialmente em dois tempos e cobre três gerações de uma família. Eles descobrem que seu legado compartilha uma forte conexão com os monstros que destruíram a cidade que vivem. Após a batalha de Godzilla contra os Titãs, a cidade de San Francisco fica totalmente devastada e revela uma ameaça monstruosa para todo o mundo. Além da chocante realidade, uma família tenta entender como – tanto eles quanto as criaturas – estão ligadas a uma organização secreta chamada Monarch, cujas raízes estão nos Estados Unidos nos anos 50.
Nos dias atuais, a jovem Cate vai até Tóquio para buscar coisas de seu pai que foi considerado morto. Só que, ao chegar lá se depara com um outra família do pai, inclusive um meio-irmão. Nenhuma das duas famílias sabia da existência da outra. É quando os dois irmãos começam uma investigação sobre o pai e sua ligação com a Monarch. É quando eles irão conhecer Lee Shaw(Kurt Russell) e saberão da ligação do pai com Godzilla e companhia limitada. Paralelamente , a série acompanha também como Lee quando jovem ( feito pelo filho de Kurt, Wyatt Russell) cruzou o caminho com os avós de Cate e com os Titãs. A série joga logo de início uma série de situações que, aos poucos , vão se interligando e fazendo algum sentido – mas nem tudo, rsrs.
O que achei?
O problema é que a série tem enrolação demais , especialmente no que diz respeito aos três jovens – além de Cate e seu irmão Kitaro, há a ficante de Kitaro, May . Quem faz a personagem é Kiersey Clemons (a Iris do filme do The Flash). Muita DR, muito blábláblá e perda de tempo. A coisa melhora nos anos 50, com um trio muito mais interessante, feito por Lee jovem, a cientista Keiko e o pesquisador Bill Randa ( que foi feito por John Goodman em Kong: A Ilha da Caveira ) . Há uma certa química e a história é mais fácil de seguir.
Mas, claro, em ambas as fases, o grande chamariz são as aparições do Titãs , o que inclui Godzilla. Não são muitas – dá um gostinho de “quero mais” – mas bem feitas. Entretanto o que mais gostei foi a participação de Kurt Russell (ele é sempre ótimo) e especialmente o fato de seu filho Wyatt fazer o papel do pai quando mais jovem. É uma delícia fazer as comparações entre os dois em ambos os tempos.
A história pode ser complicada – tem coisas que realmente ainda não entendi, rs. Especialmente no que diz respeito ao pai de Cate e Kitaro . O papel de May nessa história também fica meio sem explicação. Mas a série é interessante . E a parte final, com o encerramento do episódio 9 e o encerramento da temporada, tem duas aparições surpresa (ótimas), que ajudam bastante a gostar da história.
E no final…
O final deixa claro de que há a ideia de uma segunda temporada (deixa uma porta escancarada para isso) . Mas é obviamente uma produção bem cara, resta saber se a audiência será suficiente para a Apple dar continuidade a essa história. E fica a pergunta , será que algum dos personagens vai aparecer em Godzilla e Kong , que vai estrear nos cinemas este ano? É certo que, em tese, a série termina em 2016, mas , quem sabe…