Há uma nomenclatura em inglês para séries como Virgin River. É “confort shows”, ou séries que confortam você. E continua sendo assim desde sua primeira temporada. A 6ª temporada chegou na Netflix (e uma 7ª já está aprovada), anunciando aos quatro ventos que esta teria o acontecimento que a gente vem esperando desde o primeiro momento da série: o casamento de Mel e Jack. E isso realmente acontece – já aviso, só no último episódio – e é lindo demais . Especialmente a fala de Jack sobre passado, presente e futuro na beira do lago. E como Martin Henderson fica ainda mais lindo com sua cara de apaixonado!!
A verdade é que o roteiro nos faz sentir parte dessa comunidade de Virgin River. Os seus habitantes parecem figuras conhecidas, parecem grandes amigos. Daqueles que a gente quer saber como está, e torce para que esteja tudo certo. Aí está a magia e a atração da série. Você se envolve com a história – e todos os habitantes sempre tem uma história interessante para contar. Começando, claro, por Jack e Mel. O roteiro não teve pressa com a história dos dois – com todas as idas e vindas necessárias. Por isso, a gente sente um conforto em ver esses dois ficarem juntos. Parece que a gente também fez parte do esforço de fazer uma linda – e exagerada – festa para eles. Teve até música para isso (gostei também dos flashbacks da história dos pais de Mel).
Os prós , os contras e o que vem por aí
Mas é claro que há alguns problemas no caminho. O romance de Lizzie e Denny – e toda a história da gravidez – nunca me envolveu. É o momento em que suspiro, esperando por outras histórias mais interessantes. Talvez seja porque Kai Bradbury, que faz Denny, é ruim demais como ator. Os dois bandidos da história, Jimmy e Calvin são tão parecidos que eu sempre confundo os dois – qual é o pai dos gêmeos e qual é o pai de Hazel, rsrs. E provavelmente os dois estiveram envolvidos em duas linhas de cliffhangers da história para a sétima temporada. Fica confuso.
Aliás, há vários cliffhangers: a armadilha para Doc, o que Jack achou no quarto, qual será a decisão de Mel com relação ao bebê. Mas o arco que mais me conquistou, o que mais vou querer ver como irá se resolver, é o do triângulo entre Brie-Mark-Brady. estes eram personagens que não me envolveram em temporadas passadas, mas que dessa vez, me surpreenderam. Especialmente a dúvida de Brie de escolher entre a paixão verdadeira e a relação confortável. Torço por Brie e Brady. Mas confesso que o “eu sei” de Mark me chocou, rsrs.
De qualquer maneira, com seus muitos altos e poucos baixos, Virgin River é uma novelinha tão gostosa de ver, que tenho certeza que você gostaria que a sétima temporada estreasse amanhã. Eu gostaria, rsrs.