Normalmente não tenho problemas com resoluções de roteiros de fim de séries. Até mesmo aqueles finais que todo o mundo odeia, como Game of Thrones e Lost. Sim, eu gosto dos dois, me julgue. Rsrs! Entretanto, há um caso que tenho que concordar com todas as críticas. É o de Dexter. Durante 8 temporadas, acompanhei a série (tenho ainda todos os DVD’s). E realmente não era o final que esperava. Nem eu, nem o protagonista Michael C. Hall. Em várias entrevistas, Michael deixou claro seu desprezo pela forma como a série chegou ao fim. E assim, 10 anos depois, é claro o objetivo de “consertar” a história com Dexter: new Blood. A nova série traz o amado serial killer de volta. Ela estreou hoje no Paramount Plus, e terá 10 episódios que serão lançados semanalmente.
Dexter: New Blood se passa dez anos depois do “desaparecimento” de Dexter durante o furacão Laura. Ele agora está vivendo com um nome falso na pequena cidade gelada de Iron Lake. Trabalha numa loja, namora a policial local, e vive uma vida completamente diferente da que tinha no passado. Só que o passado ainda está presente. Deb (Jennifer Carpenter) assume o papel que era de Harry, o da consciência de Dexter. E uma sequência de eventos inesperados acontece. É quando seu lado sombrio volta à tona.
O primeiro episódio de Dexter: new Blood
O primeiro episódio, Cold Snap, começa mostrando claramente a vida cheia de rotina que Dexter tem. Agora tudo se passa no gelo, na neve, uma grande diferença da ensolarada Miami do passado. A cidade também é pequena, todo mundo conhece todo mundo. Isso com certeza vai dificultar a volta de Dexter aos velhos hábitos. Mas, não se engane, esse retorno acontece ainda no primeiro episódio. Além disso, e não é spoiler já que está no trailer, há a entrada na história do filho de Dexter, agora um adolescente. Para quem não se lembra, Dexter abandonou Harrison quando fugiu de Miami. Mas o garoto chega a Iron Lake disposto encontrar o pai. Me pergunto como será explicada a sua presença na cidade no segundo episódio.
Essa estreia traz várias lembranças e referências da série antiga, além da óbvia presença de alguns personagens. Quando ele termina estão de volta os jatos de sangue (muitos), a deliciosa narração de Dexter, a química sempre presente de Michael C. Hall e Jennifer Carpenter. E, claro, o cliffhanger que mostra que há muita coisa a acontecer relacionada com essa história. Com certeza, eu vou acompanhar…