Sei que muita gente não gosta de filmes de terror. Sei também que escrevi bastante sobre o assunto nos últimos dias. E tem mais um aqui – prometo que o último por um tempo, rsrs. É Você Deveria ter Partido/ You Should Have Left, disponível no Star Plus. O que mais me atraiu foi o elenco, com Kevin Bacon e Amanda Seyfried. Mas, no final, achei confuso, estranho, e com poucos sustos.
Theo Conroy (Kevin Bacon) é um homem de meia-idade, com muito dinheiro, mas com um passado terrível. Seu casamento com sua esposa (Amanda Seyfried), uma atriz muito mais jovem, está abalado. Há um desgaste por seu ciúme e a sombra de seu passado. Em um esforço para consertar seu relacionamento, eles partem em férias para uma impressionante casa no interior do País de Gales. Contudo, o que à primeira vista parecia o retiro perfeito, se transforma em um pesadelo. Especialmente quando o domínio de Theo sobre a realidade começa a se desfazer. E ela passa a suspeitar que existe uma força sinistra dentro da casa que sabe tudo sobre eles.
O que achei do filme?
Você deveria ter partido é baseado em livro de Daniel Kehlmann. Ele também é o responsável pelo roteiro. Já o diretor é David Koepp, que já fez um filme com uma temática similar, A Janela Secreta, com Johnny Depp. O início de Você já deveria ter partido é até interessante. Constrói uma história para os personagens, que faz com que você se interesse por eles. Até quando alugam uma casa num lugar lindo do País de Gales para que o casal tente se reconectar. A partir daí, você já sabe que será um filme sobre casa assombrada (apesar de que a casa é super moderna). É claro que logo a gente começa a ver sombras nos cantos, portas que desaparecem, e coisas do gênero. Mas o problema é o roteiro confuso, que vai deixar muita gente sem entender a história. E especialmente qual o papel da casa, e o que representa na mente de Theo.
Kevin Bacon é sempre um ator eficiente, e mesmo em momentos confusos como esse, funciona perfeitamente. Faz com que você queira saber mais sobre ele. Amanda Seyfried tem pouquíssimo a fazer como a esposa. Mas, no final, o que mais gostei foi a garotinha Avery Tiiu Essex, que faz a filha. Natural e divertida, ela é a melhor coisa do filme.