Todo mundo adora Omar Sy, certo? Ele é ótimo, e seus filmes são sempre interessantes. Então quando li que ele tinha se juntado com o diretor de Lupin, Louis Leterrier, num filme de ação. Lógico que fui correndo ver. O policial Os Opostos sempre se Atraem estreou nessa sexta na Netflix. Eu assisti, mas confesso que me decepcionei.
No filme, dois policiais – Ousmane Diakité (Omar Sy) e François Monge (Laurent Lafitte) – com estilos, origens e carreiras muito diferentes se reúnem para uma nova investigação. E esta acaba levando-os até os Alpes Franceses. Dez anos após trabalharem juntos, a dupla improvável separada está reunida mais uma vez para a nova investigação. Só que eles não parecem muito felizes em se encontrar novamente. Só que o que parecia ser uma simples investigação sobre assassinato acaba sendo bem complicada, já que a pessoa tem seu corpo dividido ao meio. Metade de um corpo é encontrado na Gare de Lyon, em Paris. A outra metade é achada numa pequena aldeia no sopé das montanhas dos Alpes. Ousmane e François terão que ir lá para solucionar esse homicídio. Mas o caso passa a ter envolvimentos com um esquema de drogas. E acaba se tornando um caso criminal complicado e perigoso, além de uma comédia inesperada.
O que achei do filme?
Filmes sobre duplas improváveis que tem que se unir para resolver um crime tem aos montes no cinema. Máquina Mortífera é um dos mais famosos. E aqui em Os Opostos sempre se Atraem, o filme tem dois ótimos atores para assumir a história. Mas, mais uma vez, o problema é o roteiro. As situações são repetitivas, os diálogos entre os dois começam divertidos, mas lá pelo meio se tornam super cansativos. O filme tem duas horas, mas poderia ter sido muito mais eficiente com meia hora a menos. Entretanto tem algumas boas cenas de perseguições, explosões. Provavelmente por isso o diretor Louis Leterrier foi o escolhido para substituir Justin Lin em Velozes e Furiosos X.
Os Opostos sempre se Atraem é uma sequência de um filme de 2012, De l’autre côté du périph, que eu nunca vi. Os personagens relembram a aventura do filme original, mas pelo menos para mim não pareceu fazer falta para acompanhar o atual. Aliás, sinceramente, Os Opostos… me deu sono, mesmo com todas as cenas de ação. Nem os atores mantiveram minha atenção.