No ano passado, eu escrevi aqui sobre a primeira temporada de Only Murders in the Building. Falei que era uma das melhores séries do ano. E agora, que a segunda temporada está completa no Star Plus, a opinião continua sendo a mesma. A segunda temporada de Only Murders in the Building estará com certeza entre as melhores séries que vi este ano – se não for a melhor.
A temporada começou logo após o chocante assassinato de Bunny, que foi o final da anterior. Charles, Oliver e Mabel correm contra o tempo para desmascarar seu assassino. No entanto, complicações (infelizes) acontecem. O trio está publicamente implicado no homicídio de Bunny. E ainda eles agora são assunto de um podcast concorrente. Mas o pior é que eles têm que lidar com um monte de vizinhos de Nova York que pensam que eles cometeram assassinato.
O que achei da nova temporada?
A história aqui está mais para Agatha Christie do que nunca – o último episódio tem um momento clássico do gênero. E o roteiro, que tem a mão inteligente e divertida de Steve Martin, continua a ser um destaque. Todo mundo que gosta de uma história de detetive clássica vai curtir. Especialmente porque agora há passagens secretas, identidades trocadas, e um olhar mais profundo na história dos três principais.
Há também novas participações especiais. Começando por Cara Delevingne, que faz a dona de uma galeria que começa um romance com Mabel. Shirley MacLaine será a mãe de Bunny, e Amy Schumer, ela mesma. Ainda tem o retorno de atores incríveis como Nathan Lane, Jane Lynch e Tina Fey, entre outros. E claro, há o trio incrível e improvável de Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez. É uma delícia ver os três em cena. Apesar do assassinato ser o ponto central da história, é a química entre os três que faz com que você fique colado na tela. Eu ficaria vendo facilmente assistindo-os conversando por horas.
A terceira temporada já foi aprovada. E também já está confirmado que Paul Rudd estará nela. Ele inclusive tem uma rápida aparição no último episódio. É uma ótima e divertida adição para a história. Mal posso esperar!