Eu não assisti os dois primeiros filmes, com as duas versões da história do assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen. Creio que foi porque o filme falava de um crime que vivenciei no dia a dia do telejornais. Realmente não me interessou. Entretanto, a continuidade, A Menina que Matou os Pais: A Confissão, que mostra como a polícia resolveu o caso, me chamou a atenção. Talvez porque era a resolução do caso. De qualquer maneira, o filme é fraquinho e o elenco mais ainda. Está na Prime Vídeo.
No longa, são mostrados os dias que vieram após a morte de Manfred e Marísia, pais de Suzane. O filme traz um terceiro ponto de vista à história, apresentando a confissão dos envolvidos. E ainda cada passo do processo de investigação do crime na tentativa de compreender como, de fato, aconteceram os assassinatos a sangue frio.
O que achei?
O gênero true crime cada vez mais atrai um público apaixonado. Portanto, mesmo sendo um filme fraco, A Menina que Matou os Pais : A Confissão deve se tornar um grande sucesso da Prime Vídeo assim como os dois primeiros. Entretanto, não há nem ao menos uma certa tensão com a história. Isso porque os três assassinos eram bem tontos. Isso fica claro quando Suzanne pergunta sobre a venda dos carros. Ou quando Christian começa a gastar o dinheiro.
Aparentemente o objetivo do filme é deixar bem claro como Suzanne era totalmente desconectada de tudo – especialmente no que diz respeito ao ato contra seus pais . Entretanto, Carla Diaz não consegue demonstrar nem um pouco a pretensa frieza de Suzanne. Outro que não funciona é Allan Souza Lima, que muda da água para o vinho repentinamente quando é forçado a confessar.
No final , o elenco se salva com o trabalho de veteranos como Augusto Madeira, e Debora Duboc como os pais dos dois assassinos . E para quem está acostumado a ver filmes americanos do gênero, a história passa muito rapidamente. Especialmente pela incompetência dos assassinos. De qualquer maneira, o filme não mostra que mesmo com a provas de um crime hediondo, com requintes de crueldade, os três assassinos foram soltos. Daniel se casou , Christian foi solto , mas preso novamente por agredir uma mulher. E Suzanne, a grande mentora da história, está namorando. Pois é…
Rita Bettega
30 de outubro de 2023 às 9:33 am
Olá! Esse tipo de filme me deixa tão irritada, que não consigo assistir. Como aqui no Brasil a justiça não existe e “normalmente” os assassinos acabam com uma punição leve, nem me dou ao trabalho de ver. Assistir esse ou outro filme parecido, é dar moral e dinheiro para quem devia estar na cadeia eternamente. Se houvesse aqui, pena de morte, seria o ideal nesses casos absurdos.Obrigada por seu comentário, mas um motivo para eu não perder tempo.
Eliane Munhoz
30 de outubro de 2023 às 8:24 pm
Obrigada pelo comentário Rita. Pensamos parecido!